quarta-feira, 10 de maio de 2017

Veredito: Power Rangers


Salve, salve galera! Manda LP aqui continuando com seu processo de tirar o atraso nas críticas dos filmes que rolaram no mês de março.
Pois bem, vamos lá para a crítica de Saban’s (o que isso significa?) Power Rangers. Ou no clássico português, Power Rangers.
“A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove - e o mundo - estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem suas forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.”
Olha aqui para nós eu não esperava absolutamente nada desse filme, na realidade assim que eu soube que iria sair um live action de Power Rangers, eu achei que ele seria ruim, afinal por mais que a série de TV fosse legal, jamais daria certo para adaptar toda aquela breguice para o cinema. Some-se isso ao fato de que ninguém da equipe de roteiristas ou direção tinha algum renome e eu apostei com toda certeza de que esse filme seria péssimo. É obvio que eu, no auge do meu conhecimento profundo sobre Hollywood tinha esquecido de levar em consideração que os estúdios sempre fazem uma porrada de alterações e jamais deixariam algo que passou nos anos 90 perfeitamente igual.
Pra começar o tom abordado no filme e a premissa de adolescentes desajustados, em busca de autoconhecimento é super cativante, a gente sente empatia por eles, muito devido ao fato do tempo de tela que é dedicado a cada um dos jovens garotos. E aqui eu preciso traçar um paralelo com um outro filme de super-heróis, o quarteto fantástico, porque de alguma forma eu senti que os dois filmes tentam acontecer mais ou menos da mesma forma, introduzindo longamente os protagonistas, fazendo uma grande jornada de descoberta dos poderes, para no fim culminar na luta, porém a formula só dá certo em um deles.
Mas é interessante ver como na parte de atuação eles cumprem com o que é esperado de jovens desajustados, cada um tendo seu devido problema pessoal, seja ele sexualidade ou apenas uma espécie de tristeza e desgosto disfarçados de loucura, eu acredito que a personalidade de cada um é bem trabalhada, mas merecem destaques Dacren Montgomery fazendo muito bem seu papel de estrela caída e líder dos Rangers e RJ Cyler que faz o papel de Ranger azul, roubando a cena e entregando uma atuação divertidíssima. Por outro lado, o elenco de apoio, composto por Bryan Cranston (ainda hoje eu não consigo levar a sério que o Walter White era mesmo o Zordon) como antigo Ranger vermelho que tenta desesperadamente salvar a vida do planeta enquanto serve como mentor dos garotos. Já a vilã Rita Repulsa (Elizabeth Banks) embora tenha gerado algumas dúvidas no começo, faz um excelente trabalho como contraponto aos heróis e logo na primeira cena já é mostrada qual a sua ligação com o Zordon.
Eu acredito que os maiores defeitos desse filme estejam relacionados ao seu orçamento baixo, muito dos problemas vem das sequencias de ação, dos efeitos especiais, e claro, poderia ter mais cenas com as roupas né? Que diga-se de passagem ficaram um pouquinho estranhas, digo, parece uma espécie de traje simbiótico, quase como algo vivo, mas que o design não é exatamente bom. E não sei vocês, mas eu achei os zords muito confusos. Quero dizer, eles deveriam replicar as mais poderosas criaturas da terra, que na época eram os dinossauros, certo? Então porque tem um tigre e um inseto de seis patas lá?

Por outro lado a junção deles, o megazord ficou o bixo, infelizmente sua aparição é absurdamente curta.
Vale ressaltar duas cenas muito boas, aquela da Rita comendo Donnuts, simplesmente hilária e mostra como a atriz soube equilibrar bem tanto a maldade, quanto a comedia. E a cena em que ela é derrotada, que me lembrou tanto os clássicos tokusatsos que eu acompanhei nos idos dos anos 90, quanto a cada vez que a equipe Rocket de Pokémon era derrotada.
No fim, Power Rangers é um filme que evoca o melhor das series temáticas japonesas com uma roupagem totalmente nova, que só não está mais bonita por conta do baixo orçamento.

  • Selo Coppola (4/5): Aqui pra nós, mesmo com alguns erros que um tanto quanto tolos, que supostamente deveriam ser de fácil correção, como o maior tempo de tela para as lutas. Eu confesso que assim que o Megazord se formou, até os bicos das minhas tetas enrijeceram... Aquilo foi demais de ver na grande tela.


3 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAH eu estou louca para ver esse filme desde que foi lançado o primeiro trailer. Admito, quando soube que iriam produzir esse filme não coloquei muita fé não, mas o trailer me deixou bem animada, assim como esse post. Ótima resenha, LP!

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    Respostas
    1. Super recomendo Ruby e não deixa de ser uma viagem nostalgica até aquelas epocas que passava Power Rangers na globo. Super fiquei adorei o filme.
      Só uma pena a bilheteria fraca talvez comprometer uma sequencia :/
      Assista mesmo quando der
      bjos

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