segunda-feira, 26 de setembro de 2016

LJB: Esquadrão Suicida

A liga da justiça se reúne mais uma vez!
Sabem o porquê de eu amar tanto a DC? Quando você pensa que não dá pra ficar pior, ela vai lá e lança um filme polemico, que boa parte dos metidos a critico apontaram como sendo fraco, mas que por alguma razão bizarra conseguiu ultrapassar a barreira dos US$ 700.000.000,00. Tenho de ser sincero com você, não tenho certeza nenhuma de como fazer esse texto, são tantos assuntos para se abordar, cada um tão mais difícil do que o ultimo, que eu não tenho a menor ideia de como começar.
 A liga da Justiça dos blogs é composta por Ale, Carol, Clay, Juju, Pâm, Tami e por este que vos escreve.
“Após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de metahumanos, para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria a força tarefa 'X', onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas. Caso contrário, simplesmente morrem. O grupo é autorizado pelo governo após um súbito ataque. Desta forma, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) são convocados para a missão.”
Vou começar então esse texto pelo roteiro, depois passaremos a análise dos atores e seus respectivos personagens, depois vamos falar da trilha sonora (que merece um destaque) por fim vamos falar de referências. (Clay approve)
Roteiro: Não há jeito fácil de começara a falar sobre qualquer coisa relacionada a esse filme em particular, mas eu preciso dar um jeito de comentar o roteiro que foi escrito por David Ayer, mas editado sem piedade pela Warner Bros. Historias contam que houveram quatro versões desse filme que rodaram em circuito fechado de teste com plateia e segundo os executivos, a versão que temos no cinema e que vai para DVD foi a que obteve melhor resposta do público. Isso mostra a falta que faz um cabeça na Warner pra orquestrar todo esse movimento, uma vez que eles lançaram um trailer de um jeito, em um tom e com algumas cenas e simplesmente abandonaram a ideia pouco tempo depois, creio eu que agora com a entrada de Geoff Johns a coisa deve mudar de figura.
Porém, por mais bizarro que soe, a história chega a funcionar e ser boa, tanto na apresentação de personagens quanto no decorrer da trama, tendo apenas dois furos que são pecados extremos. Um deles é a personagem da Magia e a ameaça que ela representa, eu não vi necessidade de colocar uma ameaça em escala global que o esquadrão tivesse que lidar, não havia necessidade nenhuma do famigerado raio azul que destrói grandes construções pelo globo. Em seguida vem o que me deixa mais triste do que com raiva, as mudanças feitas pelos executivos acontecem de maneira tão abrupta e óbvia que fica mais do que claro que ali não teve dedo do diretor e que aquela mudança foi feita pra tentar agradar os quatro públicos, mas há o que se perdoar a pressão em cima desse filme estava grande demais, acredito que agora com a bilheteria e com
Eu posso apontar uma dessas cenas e vocês vejam se concordam comigo: Toda a introdução inicial dos personagens feita por Amanda, com cores que chamam a atenção, foi colocada no lugar de uma cena que aparece rapidamente no trailer onde Flag está conversando com a Dra. Moone e faz a apresentação dos personagens.
Personagens:
Will Smith: Ele é o personagem central do filme e ninguém em sã consciência poderia esperar outra coisa. Will está bem no personagem, embora falte alguns detalhes quanto a caracterização do pistoleiro, como sua religiosidade que poderia ser mais explorada. Seu envolvimento com a filha é bacana, uma pena que ele insista em sempre ter os filhos em algum papel...
Margot Robbie: A co-protagonista ao lado do Will, teve a construção ao redor do seu personagem tão bem feita quanto o astro lá em cima. Arlequina tem uma contrução sólida e conta com uma interpretação muito boa por conta da Margot, sua evolução de psiquiatra a psicótica é bem feita, embora devido aos cortes excessivos do filme esteja longe do ideal. Talvez por não ser o foco, sua relação com o Coringa tenha ficado deturpada enquanto surpreendentemente o diretor conseguiu retratar o lado frágil que a personagem possui. Não posso dizer que ela roubou a cena, uma vez que o filme era dela e do Deadshot.
Jared Leto: Pois é, eu na verdade iria preferir me abster de comentar sobre esse cara. Com certeza o personagem mais complexo do filme. Teve muitas de suas cenas cortadas, apresentou uma versão totalmente diferente daquela que estávamos acostumados. E a pergunta que não quer calar, foi bem ou não foi?
Para a proposta do filme, de um palhaço que é apaixonado pela Harley, que é metido a gangsta e que tem mais problemas em respeitar o espaço pessoal dos outros do que ser um vilão psicótico, ele foi bem sim. Se a gente for comparar com as HQs então a resposta é um sonoro não, não chegou nem perto disso. Porém vou deixar uma observação aqui para quem não viu o filme tentar reparar e quem já viu ir tentar ver de novo: Na cena em que ele está no quarto e deita no chão dando aquela sonora gargalhada (muito boa por sinal), além das facas, armas e computadores, estão três roupas de bebe ao lado. A pergunta, porque o Coringa tem roupas de bebe no apartamento dele?
Joel Kinnaman:  Esse papel era do Tom Hardy, com essa bomba eu passo para o próximo.
Não que ele tenha sido ruim, longe disso, são dois atores de muita qualidade e um até parece ser irmão do outro. E no filme ele teve um bom tempo de tela, mas foi simplista. Não passou a sensação de líder do esquadrão, culpa do roteiro não do ator.
Viola Davis: Se vocês querem dizer que alguém roubou a cena nesse filme, falem dessa mulher. Eu não assisto séries, então não conhecia o trabalho dela e posso dizer que fiquei no mínimo impressionado. Viola foi visceral no seu papel de Amanda, entregando com fidelidade sua personagem aos expectadores, sendo a única coisa no filme que foi perfeita.
Jai Courtney: É incrível como eles conseguiram transformar um vilão “Z” e ridículo, que usa boomerangues, em um personagens até que divertido e com um quê de relevância. Meus parabéns!
Karen Fukuhara: Senti uma nítida falta de desenvolvimento dessa personagem e para surpresa geral da nação, foram cortadas pelo menos duas cenas dela no filme...
Jay Hernandez: Diablo, outro personagem cuja a história foi bem retratada e até que bem desenvolvida, ele é o personagem que busca a redenção na equipe, um clichê bem típico, mas que funciona se não fosse pelo detalhe técnico da bomba, que não faz muito sentido. Embora eu tenha que elogiar sua transformação que está uma beleza e seus poderes são apresentados de maneira bem palatável.
Adewale Akinnuoye-Agbaje: O alivio cômico do filme, brutamontes com poucas falas que serve apenas como válvula de escape ao humor, não fede, nem cheira.
Cara Delevigne: Então. A primeira aparição da Magia é uma das cenas mais bem feitas que eu já tive o prazer de ver em um filme. Ainda assim eu senti alguns problemas com a personagem, como sua principal motivação em destruir a raça humana. Sobre a dança e as frases rimadas, posso dizer que não fiquei desagradado, na verdade até ignorei quando vi.
Cenas:
·         Valsa da Loucura: A cena da dança da Harley com o Coringa, uma homenagem ao famoso desenho do Alex Ross, uma das cenas mais legais do filme, devido a homenagem que ela presta.
·         Asilo Arkham: A instituição mental que aqui se faz presente e aparentemente vai ser cenário do filme solo do Batman ou do Esquadrão Suicida 2.
·         Repararam no tanque de ácido onde a Arlequina nasce? Foi o mesmo lugar onde o Coringa virou o palhaço do crime A.C.E.   
            Eu não falei do Amarra lá em cima porque ele morre nos primeiros cinco segundos de cena, mas ele morre do mesmo jeito e pela mesma razão que nos quadrinhos.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

[TAG] SISTERHOOD OF THE WORLD BLOGGERS AWARD


Salve, salve galera! Olha, eu sinceramente tenho um desprazer imenso em responder TAGs, além de nunca ter pessoas para indicar eu costumo a me confundir inteiro no meu cronograma que já não é nada organizado. No entanto, como foi a Pâm do ID que me indicou, eu vou responder com o maior prazer do mundo, então vamos lá.

Regras:

  • Inserir o logotipo da TAG (checado)
  • Agradecer e mencionar o blog que te indicou (só depois do rocambole)
  • Responder dez perguntas (okay)
  • Indicar dez novos blogs e avisá-los (regra descartada)
  • Criar dez novas perguntas para os indicados (okey dokey)
Perguntas da camarada Pâmela:

1. Filme que saiu só pra TV ou filme que saiu pro cinema?
Pois é Pâm, eu preciso ressaltar que aqui no Brasil, quando são "flops" ou mesmo filmes mais fracos eles costumam sair direto em DVD. Com este ponto em mente eu já posso afirmar que... Filmes que vão para o cinema. (Existe uma magia em ver filmes na grande tela)


2. Qual o melhor filme que você viu esse ano?
Poutz, essa é difi... Batman v. Superman, pelo amor de Deus!
Agora deixando o lado fan boy pra lá. Essa é bem difcil, é como escolher o braço direito ou o esquerdo. Eu adorei O Regresso em termos técnicos e de atuação, embora tecnicamente seja de 2015.
Então Para 2016 eu escolho Truque de Mestre 2, um filme que conseguiu brincar com meu cérebro tal qual o primeiro e teve mais pontos positivos do que negativos quando ponho na balança.


3. Qual o pior filme que você viu esse ano?
Esse é dificil, esse ano teve bombas, como Nerve que assisti recentemente, mas posso afirmar com total certeza que o pior desse ano foi Alice Através do Espelho, onde a unica coisa decente no filme inteiro foi o Sacha Baron Cohen, o que fala sério, é deprimente.




4. Qual a sua adaptação (série ou filme) favorita? Pode ser de HQ, livros ou revistas.
PQP hein Pâm, quanta pergunta dificil velho! Vou responder em tópicos:
  • Livro: O Senhor dos Anéis. (menções honrosas: Garota Exemplar, Clube da Luta)
  • Série: (eu não assisto, mas teve emmy esses dias, então dá pra por outra que não GoT?)
  • HQ: É complicado porque não existem adaptações 100% fiéis, mas se fosse pra escolher um trabalho bem feito eu podria colocar o primeiro filme do Superman, lá dos idos de 1978, uma vez que é um dos mais fiéis. Contudo dá pra falar de Man of Steel, que respeita bem os Novos 52 e algumas outras HQs como O Legado das Estrelas, etc. 
  • Revistas: Existem filmes baseados em revistas?

5. Qual seu diretor favorito?
Chega de pergunta assim aaaaaaaaaaaahhhhhh!!!
Eu poderia dizer Stanley Kubrick, mas qual é? Quantos de vocês conhecem o cara?
Também dava pra por o Christopher Nolan, mas ele é no máximo meu terceiro ou quarto preferido.
Meu top 1 é com certeza o David Fincher (aqui a Carol Espilotro vai dizer que temos gostos muito parecidos, então de duas uma, ou somos tipo o Will Smith e a Charlize  Theron no filme Hancock ou somos gemêos separados no nascimento)
E melhor diretor de ação, com toda certeza é o Zack Snyder.

6. Que estilo de filmes você prefere?
Ação, mas que contenha alguma carga dramática, tipo BvS.

7. Que estilo de filmes você se recusa a ver?
Terror (acho absurdamente clichê e sem apelo. E alguns tipos de musicais teen, tipo High School Musical.

8. Qual o seu filme favorito?
Aff!
Será divulgado em um Pega a Pipoca, por enquanto posso apenas dizer meu segundo preferido:
What If (the F word) ou em português, Será que?

9. Cite 5 atores favoritos.
Vou fugir dos tipicos fodões que só quem escolhe são os que pagam de cult:

  1. Brad Pitt (pra mim tudo o que ele faz é ouro)
  2. Henry Cavill (acho subestimado)
  3. James McAvoy (pensa num cara que tem potencial)
  4. Dwayne Johnson (não é bom ator, mas tem muito carisma)
  5. Daniel Day Lewis (só tá aqui pra Tami saber o que é um bom ator) 

10. Qual é o poster de filme mais bonito em sua opinião?



Agora que acabamos, eu não vou indicar dez blogs, até porque não tenho proximidade com tantos, no entanto aqui vão dez perguntas para quem se sentir motivado a responder:

  1. Ir ao cinema ou ler um livro?
  2. Qual a melhor adaptção de um livro que você viu esse ano?
  3. Seu roteirista preferido.
  4. Qual o melhor filme de comédia que você já viu?
  5. Qual sua atriz favorita?
  6. Um livro que você recomenda.
  7. Um filme que você se arrependeu de ver.
  8. Indique um filme com boa trilha sonora (não vale Esquadrão Suicida)
  9. Um lançamento de um filme com um ator que você está ansioso(a)
  10. Seja criativo, insira aqui um pergunta e responda
Boa sorte!

domingo, 18 de setembro de 2016

Conexão Hollywood: Quem será o novo James Bond?

Salve, salve galera, adotando uma nova postura, que não é nenhum pouco costumeira nesse espaço, resolvi comentar uma notícia. Mesmo não sendo exatamente fã da série, ainda que tenha assistido 22 dos 24 filmes que a compõe. Hoje vamos falar do rumor para o novo James Bond, sim dentre tantos motivos eu posso destacar o fato de ser um personagem icônico e de que há uma certa polemica em torno dele, uma vez que um dos concorrentes ao papel é negro.
Os três principais nomes que estão na corrida são: Tom Hiddleston, Idris Elba e Michael Fassbender, nomes de peso, bons atores, reconhecidos, mas apenas um deles viverá o sedutor agente secreto.
Vou começar minha análise pelo que acho o mais descartável de todos, Tom que para a grande maioria pode ser conhecido como Loki dos filmes da Marvel, nascido em Westminster, com 35 anos eu vejo ele como passando longe do ideal para o papel, apesar de britânico, em suas obras eu pouco consegui notar a mistura de sex appeal com força que são necessárias ao personagem. É bem possível que uma vez com o papel ele vá se remeter ao Bond de Roger Moore, que era mais metido a engraçado, coisa que sabemos, Hiddleston consegue fazer com tranquilidade e nem teríamos problemas, porém eu vejo o agente secreto com uma necessidade irremediável de retornar a suas raízes mais sedutoras e infelizmente eu não vejo como nosso querido Loki possa fazer isso.
Elba que vem em segundo nessa lista, possui sólidos talentos para interpretação, uma voz poderosa e uma presença física matadora. Com 44 nos de Newham, acho que o primeiro trabalho que vi dele foi em Thor, lá
dos idos 2011 e nos poucos segundos que vi, adorei o ator. Hoje tendo visto mais filmes dele posso dizer com certeza que ele é diferenciado. Talvez dessa lista seja o que possui mais chances de conseguir o papel, mas novamente ele cai em um ponto que não consigo enxergar como bom para o espião. Idris é mais físico que Daniel Craig, tem 1,90 de altura, os braços do infeliz são gigantes, logo vão utilizá-lo metendo a porrada em todo mundo e não como o clássico sedutor que é o que a franquia precisa no momento.
A fim de que possam conhecer melhor o trabalho do ator com descendência de Serra Leoa, recomendo um filme da Netflix, Beast Of No Nation, aqui Idris mostra toda a sua habilidade como ator, na forma de um líder de guerrilha com uma assustadora e cruel habilidade de manipular e conquistar a fidelidade dos seus soldados. Porém temo que ao ganhar o papel, Hollywood se preocupe muito mais em fazer valer seus poderosos bíceps, do que seus facetas dramáticas.
Por fim, meu preferido para o papel, o jovem Magneto, Michael Fassbender, com seus 39 anos, nascido em Heildeberg  e que possui incríveis talentos para atuação, tenho uma real admiração pelo ator, desde sua versatilidade, que corre de um tom de voz que pode soar desdenhoso ou sedutor, ao seu físico que será posto à prova em Assassin’s Creed, o fato de ser fluente em três idiomas, todas essas qualidades me levam a julgá-lo como a melhor escolha para o papel, podendo fazê-lo voltar tanto as boas épocas de Pierce Brosnan, quanto talvez as de Sean Connery. Acredito que de todos seria o ideal para a função.

Vale ressaltar também que correm boatos de que a Sony ofereceu a bagatela de US$ 150,000, 000.00 para Daniel Craig durante dois próximos filme, o que sejamos sinceros, é bem difícil de recusar. Por outro lado, eu tendo a achar com alguma certeza de que nenhum dos quatro nomes citados até agora leve o papel e a Sony acabe por tirar de algum buraco, alguém para interpretá-lo.
E vocês ai? O que acham, alguma ideia de quem pode interpretar o papel de 007?

Notaram algo em comum entre todos esses atores? Sim, todos eles são de certa forma britânicos, essa é uma particularidade necessária a qualquer ator que se candidate a fazer o 007, ele precisa ser inglês.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Veredito: Star trek - Sem Fronteiras

Salve, salve galera! LP retomando com coluna Veredito de volta mais uma vez, provando para a crítica que nenhuma coluna fica abandonada nesse blog por muito tempo.
No veredito de hoje eu vou avaliar, como vocês já devem ter percebido, o filme Star Trek: Beyond ou no português, Star Trek – Sem Fronteiras.
“A tripulação da USS Enterprise está no meio de sua missão de cinco anos pelo espaço quando é atacada por uma poderosa espécie alienígena desconhecida, forçando o abandono da nave. A tripulação sobrevivente fica presa em um planeta também desconhecido sem nenhum meio aparente de resgate, entrando em conflito com um inimigo que nutre um imenso ódio contra tudo o que a Federação Unida dos Planetas defende e representa.”
Eu não posso deixar de achar interessante a forma como Star Trek, principalmente esse mais novo representa figurativamente o tempo das antigas navegações e já vou traçar o paralelo para vocês entenderem. Para começar a gente precisar colocar os pingos nos Is. É fato que J.J Abrams fez um excelente trabalho ao trazer a franquia de volta a vida, mas onde ele verdadeiramente acerta é quando larga de ser diretor e passa a produção ou seja, é quando ele deixa o roteiro a mão de Simon Pegg e do diretor Justin Lin, sendo o primeiro como rezam as lendas um nerd trekker quase religioso, enquanto o diretor se envolve mais de maneira emocional.
O que eu acho mais engraçado de acompanhar em um roteiro escrito por um cara que atua no elenco é a forma como ele puxa a sardinha para si mesmo, dando uma maior linha de diálogos para seu personagem, mas isso acontece de maneira tão discreta e bem feita que eu comparei a sutileza do humor britânico, onde você tem que se esforçar para perceber que está ali. Além do toque de humor que há neste filme.
Seguindo as linhas do filme anterior onde estavam de saída para um missão de cinco anos, aqui eles já se encontram no terceiro ano da missão e é aqui que há o paralelo com as navegações, uma vez que isolados do convívio com outras raças, tendo apenas a própria tripulação como companhia, o filme retrata o que vem a ser a perda de identidade, o questionamento sobre “o fim” do universo infinito. O plot twist vem quando eles chegam a base espacial – que diga-se de passagem foi muito bem montada – e atendem a um chamado de socorro que evidentemente se mostra uma armadilha. Em um bem orquestrado combate entre a Enterprise e a nave do malvado Krell, interpretado aqui por Idris Elba, que graças a maquiagem está irreconhecível, o capitão e sua destemida tripulação se veem obrigados a pousar no planeta. Vale frisar a quantidade agradáveis surpresas agradáveis que nós temos durante o desenvolver da histórias que servem para deixar a trama melhor amarrada, o vilão mais motivado em agir daquela forma e o roteiro mais coeso.
A liberdade com a qual Pegg tratou esse roteiro tem de ser admirada porque funcionou muito bem, nesse filme nós vemos a trama se passar muito mais em terra, além de ocorrer uma cisão p0or parte do que seria esperado. Os personagens acabam se dividindo em duplas e quem diria? Spock e “Magro” acabam por ficar juntos e a coisa funciona, vale realmente bons momentos de risada. E o toque final no roteiro fica por conta das homenagens bem feitas, tanto a Nimoy, quanto a Anton Yelchin que por ficar de dupla com Kirk, acaba ganhando um maior destaque.

Bom, mas como nem tudo na vida é açúcar e caramelo, temos que citar as parte do filmes que não são tão boas, em primeiro lugar, sabendo como são os fãs da série, eu tenho uma péssima notícia que vocês já devem ter visto no primeiro trailer, a nave é destruída... de novo, essa repetição as vezes enche o saco! As cenas infelizmente são bem escuras e tem um 3D desnecessário que não funciona bem talvez por ter sido mal executado. Do outro lado jogando um balde de agua fria no trabalho do diretor, que é famoso por empregar uma grande diversidade no elenco, vide seus trabalhos em Velozes e Furiosos, me arrisco a dizer que a diversidade não vem por conta dele e sim porque desde o primeiro filme a tripulação já tinha uma pegada multicultural.

Concluindo, Star Trek pode enfim tomar um rumo de forma que sua vida estenda-se longa e prospera no mundo do cinema, dependendo apenas da bilheteria, porque em termos de qualidade ele está bem garantido. Vou até aproveitar o espaço para polemizar, bilheteria não é sinônimo de qualidade, correto? Correto. Porém apenas bilheteria é sinônimo de continuação, vide Mad Max, que foi um filme revolucionário, mas que infelizmente terá uma continuação...
  • Selo Coppola: Acredito eu que este é o melhor filme da nova série revivida pelo J.J, acho que para ser mais perfeito o vilão poderia ser interpretado pelo Benedict. (referencias... nunca me canso delas) Uma obra perfeita para fãs e mesmo para quem quer se arriscar por esse solo.


LJB: Liga da Justiça

Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...