quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O resgate (trecho do livro)

Depois de muito enrolar, eu resolvi que finalmente vou colocar um trecho de um capitulo do meu livro, então indo direto ao ponto...
De cara já peço desculpas pelos erros, não está revisado.


Por outro lado, na parte física ele estava se tornando um prodígio, seu corpo respondia ao treino aumentando ainda mais seus músculos, sua força exponencialmente em perfeita proporção com a dificuldade imposta pelos treinos em si. Com o mês transcorrido, Ifigênia já havia feito com que percorressem as mais variadas pistas de obstáculos, desde lama, areia movediça, lava, fez com que ficassem parados em diversas posições e subir por imensas torres com não mais do que os próprios braços para auxilia-los. Dentre essas subidas a pior de todas foi a que o grupo foi dividido em dois e ordenado a escalar as torres mais altas do castelo.
Cada uma dessas torres tinha por volta de trezentos metros de altura, um colosso de construção, um desafio a concentração, a força e ao espirito de cada um, por sorte ele não precisava passar por aquilo sozinho já que quando foi dividido os grupos de lumis ele ficou no mesmo junto com as gêmeas, infelizmente Lyara também ficou com ele.
A prova começou apenas algumas horas depois do sol nascer, o dia seria claro, sem nuvens.
- Vai ser um dia bem quente. – observou ele.
- Pelo menos não está chovendo. – falou Keith. – Imagine, pedras tão escorregadias quanto lama.
- Em compensação, teremos pedras fervendo enquanto subimos. – contrapôs o rapaz. – Sem contar o desgaste pelo sol.
- O ideal. – a voz de Krissy surgiu bem no meio dele. – Seria não subir por essa torre, mas como temos de fazer, vamos esperar a ordem.
O diâmetro do monumento de pedra em sua frente era monstruoso, tanto que as outras quarenta e nove lumis distribuídas a sua volta perdiam de vista uma a outra. Quando o sinal para que a escalada começasse foi dado, Ray tratou de se aproximar mais de Krissy, enquanto a outra irmã perdeu-se em algum lado.
Os primeiros dez metros ele subir no frio, tranquilo, não havia tempo para realizar a prova, era só subir e descer. Nos trinta metros seguintes seus músculos começaram a estalar como se desfizessem nós e relaxassem, galgou sua subida pela regra de apoiar três partes e mover uma. Aos cinquenta metros, o sol já incidia sobre ele, seu corpo já estava aquecido pronto para que a qualquer momento ele aumentasse ainda mais o ritmo, porem acabou perdendo o pique devido a um ninho de pássaros escavado na rocha, o que lhe deu um ótimo apoio, não fosse pelos pequenos filhotes tentando bicar o seu dedo.
Passando os pequenos animais e antes de atender ao pedido do próprio corpo ele deu uma olhada para seu lado direito procurando por Krissy, a encontrou a não mais que dez metros abaixo, subindo em uma boa velocidade, com algumas gotas de suor pelo rosto. Nesse meio tempo não havia como precisar exatamente por quanto tempo essa prova já perdurava, o que era certo era que não havia passado nem dez minutos quando ele venceu os oitenta metros devido a sua nova velocidade, na verdade ele só presumia a altura em que estava, não havia como ter certeza.
Enquanto parava para apreciar a vista e o vento que soprava, a gêmea mais sociável se aproximou dele, o jovem de olhos verdes esperou pacientemente até que ela ficasse do seu lado e então quando ela finalmente havia chego ele retomou sua subida. Aquela prova que estavam fazendo exigia muito do físico de todos e não só isso como também, seu foco, concentração sem contar a paciência, em resumo Ifigênia havia lhes imposto uma prova que elevava seus corpos e suas mentes ao limite do desgaste.
Mesmo juntos acabou que seguiram em silencio, desconcentrar não era uma opção, ao vencerem cento e dez metros, o vigor do garoto era excelente, o corpo não reclamava, era como se pudesse escalar por dias.
- Como será que estão as outras? – pensou enquanto procurava por Krissy.
Não havia como negar que Ray mantinha um ótimo ritmo, o que ele não sabia é que estava disparado a frente de todas, mesmo se contasse as duas torres, com pouco tempo já havia deixado a mais nova lumi para trás, no entanto ao chegar na metade do percurso seu corpo começou a reclamar.
Duzentos metros depois e ele resolveu disparar, ignorando o que seria mais prudente e saltou fazendo uso de apenas dois membros de apoio, um forte e espesso suor escorreu pelo seu rosto, a garganta começou a secar, ainda assim ele invariavelmente estava alcançando seu objetivo. Subiu mais e faltava pouco agora, cinquenta metros, trinta metros, estava arfando, vinte metros e se viu obrigado a fazer uma pausa, abaixou a cabeça para secar o suor, então perdeu o chão.
Seus olhos viram tudo se passar em uma velocidade lentíssima, já havia chegado a duzentos e oitenta metros, acima o topo era visível, mas abaixo ele viu Krissy galgar seu caminho com uma imensa dificuldade, lançando-se um pouco mais ao alto os braços dela falharam em achar um ponto de apoio fazendo com que escorregasse e despencasse pela parede. Mesmo que tudo na realidade ocorresse de forma bem rápida ele não levou mais do que um milissegundo para se decidir, tomou impulso na parede e se jogou atrás dela.
Para piorar mais ainda a situação Krissy bateu a cabeça em uma saliência da parede da torre e perdeu os sentidos, tombando molemente em queda livre, mas Ray continuava em seu encalço. Uma pequena volta para desviar da mesma saliência, uma aprumada no rumo e continuou atrás dela, braços juntos ao corpo rasgando o ar tal qual uma flecha.
Cem metros depois e ele ainda não havia alcançado sua amiga, então em uma medida desesperada esticou os braços para ganhar mais velocidade, a ideia funcionou e ele disparou ainda mais em direção ao solo, seus olhos lacrimejando tanto que ele mal conseguia enxergar, setenta, oitenta, uma corrida contra o tempo, o ar que passava pelos seus pulmões parecia sufoca-lo, havia dado um tiro para a morte, mas para salvar Krissy ele pouco ligava. Mais cem metros vencidos totalizando duzentos metros e ele finalmente se viu próximo a ela, a distância diminuía, faltava setenta metros, sessenta e conseguiu agarra-la pela perna, ainda precisou de dez metros para que seu cérebro processasse que a única escapatória era se agarrar as pedras da parede, por sorte aquela era a altura do buraco feito pelos pássaros, então num ato de reflexo Ray conseguiu se segurar ali, ao mesmo tempo em que erguia um pouco a lumi para que ele não batesse a cabeça com a súbita parada. Toda a tensão explodiu de uma só vez, mais parecia que seu braço estava se rasgando, estava desesperado a força para segura-la e ergue-la era demais, ainda assim seu grito de dor ecoou, estava finalmente estabilizado.
Outro berro e Ray a jogou para cima agarrando-a pelo braço logo em seguida, o que imediatamente se mostrou uma ideia bem tola, pois o esforço imenso só o cansou mais, um urro como a de uma fera em agonia apenas atestou que seu sofrimento era incomensurável e em um ato de esforço digno de uma divindade ele olhou para cima, para baixo, para todos os cantos, mas não viu ninguém, estava sozinho.
- Eu não vou larga-la. – a cada palavra ele arfava.
Soltou outro grito de fazerem os céus trovejarem, suas forças estavam acabando, se não fizesse algo os dois iriam cair para a morte certa, mas ele não podia solta-la, não queria soltar, não iria soltar.
Em sua mão a pedra já estava fervendo devido ao sol, até os passarinhos bicavam seus dedos, ao ponto dele senti-los molhados, jogou de forma desesperada todo o peso para as costas a fim de suportar melhor, mas logo essa medida seria inútil, se ninguém aparecesse ele já poderia se preparar para o pior.
- Minha santa mãe de Caillet!
Ifigênia, talvez em toda sua vida ele jamais havia ficado mais feliz em ouvir a voz de uma outra pessoa.
O jovem lumi homem nem chegou a ver o que a instrutora fez, mas em um piscar de olhos ela subiu até onde estavam e isso apenas correndo pela parede da torre.

- Solte. – falou a mulher ao seu ouvido.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Bem vindos ao meu reino!!!

Magic: Cara, esse jogo é muito rico em todos os aspectos...
Bom, antes que eu retorne a linha principal desta série de posts que eu estava fazendo eu gostaria de começar outra em paralelo, e é exatamente o que eu vou fazer. A intensão é adiantar um lado, continuar com dois posts por semana quando eles chegarem a ficar com a mesma quantidade e depois terminar com este novo que é uma serie maior.
O que eu pretendo apresentar a vocês hoje é um pouco sobre o reino onde passa a história de Quatro Selos, um lugar conhecido apenas como reino dos lumis, acredito que até o fim da semana eu responda o que significa lumi... em todo caso a proposta é fornecer a vocês um pouco mais da minha visão, de um ponto de vista mais onisciente claro, porque com o livro vocês verão apenas o que eu quiser que vocês vejam.
Lembrando que não é a imagem real, é só pra terem uma ideia
A melhor maneira de começarmos é lhes contando sobre o reino dos lumis, vou tentar fazer isso sem soltar nenhum spoiler, então vamos lá.
Reino dos Lumis: Este lugar é sem dúvida nenhuma, o lugar mais “único” do universo, sendo ponto de referência quer seja pelas suas belas paisagens, ou pelo poderoso castelo que se ergue no coração o lugar, todo o reino tem aproximadamente 500 km² porem devido as magicas que o cercam o reino e seus lugares, especialmente os alocados para treino tendem a parecer maiores do que realmente são. O reino divide-se em treze “blocos” distintos (não, não quero copiar jogos vorazes, eu só não achei nome melhor...), sendo eles: Montanhas Lunares, Larmoj, Planalto das Sombras; Verlore Siele; Tuhi Suda; Vale dos Cristais; Grande Oceano; Pilares do Céu; Uyala Gali; Kijani, a passagem dos mundos; Vila dos Lumis e por último, o Castelo dos Lumis.
Um adendo, todos os eventos de ordem natural como: chuva, neve, nascer e pôr do sol, todos eles acontecem de acordo com a vontade do “soberano” que pode, se quiser, altera-los livremente.

Acho que é isso por hora, o próximo post vai falar do primeiro desses lugares, vai ser tenso falar deles sem dar pistas sobre a historia, mas vou tentar, a final ninguém lê isso aqui mesmo, ou se lê nem presta atenção, logo se ao invés de um post comum eu colocar um conto erótico ninguém vai notar diferença. Mas é isso ai, pras duas pessoas que leem, eu vou tentar postar duas coisas pro semana e tornar a coisa toda mais divertida o possivel...

Mas cá entre nós, as imagens são bem feitas e bem legais, por isso eu ainda jogo

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Abissais

Eu sei que normalmente eu levo quase um mês pra poder postar alguma coisa, regularidade não é mesmo meu forte, mas eu quero me redimir dando a vocês dois posts, por isso com vocês, os abissais.
A segunda das três menores.
São uma das raças mais antigas do universo, tão antiga que quando o líder dela ascendeu, o tempo nem mesmo havia sido criado, logo ele testemunhou a própria aurora do mundo. Diferentemente dos avatares, abissais não retiram seus poderes de uma forma especifica, eles vêm de dentro deles, de sua própria essência.
Sendo uma mistura hedionda entre a selvageria e a crueldade, eles são movidos por uma incansável sede de destruição. Porem mesmo com todo o lado selvagem, eles ainda se apresentam com uma complexa divisão hierárquica, começando com um rei, passando por barões, duques, entre outros. Essa raça, em particular possui curiosamente o mesmo rei desde o começo. E lá no fim estão os diabos.
Ainda que sejam exímios mestres em magia, diferente dos avatares que não possuem uma forma física, os abissais são bem divididos no quesito sexo, homens e mulheres. (Resumindo há Súcubos e Íncubos)
Mesmo o primeiro rei tendo surgido do seio das trevas, está lhes permitiu duas maneiras diferentes de se perpetuar, a primeira de forma assexuada, quase como a divisão de uma bactéria, a segunda envolve novamente os humanos.
Sim, tal qual os demônios das outras mitologias, pois resumidamente é o que são, eles também tentam os humanos, mas não se resumem apenas a isso.
Num primeiro momento o envolvimento se dá pela seguinte premissa, humanos que são realmente cruéis e ambicionam poder a qualquer custo, podem se quiserem, virar diabos, a menor e mais insignificante parte da cadeira hierárquica. Há também uma segunda coisa e está envolve a reprodução.
Essas criaturas profanas são capazes de ter relação com humanos e produzir frutos com isso, o que quer dizer que abissais e humanos podem ter filhos juntos. O estranho nisso?  O humano sempre sabe a natureza do seu parceiro e o pior, fazem isso de boa vontade.
Ruby do Supernatural: Eu colocaria a foto dela alguma hora de qualquer jeito mesmo

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Avatares

A primeira do grupo das três menores.
Os Avatares são dentre todas aquelas que permeiam o universo de Quatro Selos as que tem o menor poder, mas vamos com calma, uma coisa de cada vez.
Essas criaturas datam de aproximadamente 3,5 milhões de anos e é aqui que a coisa começa a ficar estranha. Essa raça tem a mesma idade dos humanos, ou primeiro hominídeos se assim preferirem, enfim a questão é que eles não são tão velhos, a explicação para isso vem do fato de que eles se alimentam das emoções humanas.
Humanos ainda estão muito longe deles
Sim, isso mesmo o que vocês leram, essa raça retira os seus poderes das emoções humanas (reparem que essa característica é bem parecida com a dos deuses modernos), evidente que não só os da “Terra”, mas todos os que habitam cada planeta existente e que possam ser capazes de sentir alguma coisa. Isso vai explicar o porquê deles estarem tão distantes dos humanos em termos de poder.
Avatares são criaturas transmorfas, o que quer dizer que podem assumir a forma que bem entenderem, logo eles podem se apresentar para os mortais por exemplo, assumindo a forma de uma criatura normal, ou do monstro mais aterrorizante que alguém possa imaginar. Eles também surgiram em uma “ordem determinada” conforme cada emoção da pequena Lucy ia se manifestando. Os primeiros a surgir vieram na seguinte ordem:
Serenidade
Medo
Raiva
Sendo os três primeiros são imediatamente os mais poderosos, sendo que bem depois surgiram os Avatares de emoções mais complexas: tristeza, amor e esperança, sendo essa última a mais nova.
Só existem apenas seis deles e por alguma razão ainda não compreendida não há qualquer possibilidade de surgir outros. Ao passo que enquanto houver humanos, haverá Avatares.
Eles ganham mais força em períodos de guerra...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Preparativos para um novo mundo

Cólera de Deus, obrigado Magic
Olha só que coisa, eu acabei de lembrar que eu preciso falar com vocês de mais uma coisa antes de entrarmos de vez no mundo de Quatro Selos. As raças que compõem esse mundo, ou melhor, as que aparecem nele.
Então é isso, hoje neste post, eu vou começar a falar para vocês um pouquinho sobre quem governa o mundo nessa história. Dentro do universo existem as raças humanoides e aquelas de poderes mágicos, assim como em qualquer outro universo, também existem elfos, humanos, magos, clérigos, dragões, etc. Porém eles não irão ter qualquer destaque na história simplesmente porque eles são irrelevantes, Quatro Selos não conta a saga de um mundo, ele conta a saga de todo o universo, abre-se de maneira tão grandiosa que os eventos que acontecem no eixo principal afetam diretamente todo o resto do universo.
Só abrindo uma observação: se você acha que essa linha de poderoso demais é chata, que assim se consegue tudo fácil. Então vá embora, este não é o seu lugar. Se você anseia por coisas realistas, sofrimento e trabalho duro, olhe para sua vida por um minuto. Mas, se você só quer tirar uma folga da realidade, está lugar certo. (Farei um post tão controverso quanto longo sobre o tema)
Voltando então:
Quatro Selos possui seis grandes raças que são o cerne da história, são elas: Avatares, Abissais, Lumis, Deuses, Titãs e os Inpertis, sendo que o líder de pelo menos cinco dessas raças podem destruir a criação apenas com sua vontade. Ainda há também uma criatura que não se encaixa em nenhuma dessas raças, seu nome perdeu-se no tempo, assim como sua aparência, a única coisa que não se perdeu foi o conhecimento de seu poder devastador que a coloca não no patamar de criatura, mas no de entidade.
E finalmente, mas não menos importante, as forças que regem o universo: Trevas, Luz e Equilíbrio.

Bom gente, é isso ai, esse foi o post de hoje, desculpe se não teve tanta piada, ou se a linguagem foi mais pesada, mas espero que tenham gostado e eu prometo que até semana que vem começarei a falar da primeira raça.

LJB: Liga da Justiça

Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...