quinta-feira, 27 de abril de 2017

Veredito: Kong, Ilha da Caveira

Salve, salve galera! Me desculpem esse mês de ausência, infelizmente meu computador deu pt e eu estava sem dinheiro pra comprar um novo. Mas a granolina já caiu na conta, já comprei um notebook e estou de volta meus amores.
É verdade que o mês de março foi um dos mais movimentados no que diz respeito a cinema, todo fim de semana tinha uma estreia nova. Obvio que irei tirar o atraso e fazer o veredito de todos eles, a começar por esse que vocês já leram no título – dã – bora lá?
“1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição a uma tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson). ”
Vou ser bem honesto com vocês, meus leitores. Eu não assisti Pacific Rim, na moral, mesmo eu tenho um limite do que pode se considerar “brega” e Círculo de Fogo ultrapassa. Porém eu assisti Godzilla e até gostei, embora seja um filme muito escuro e o monstro gigante apareça bem pouco. Resolvi dar uma chance a King Kong pelo simples fato de ser um filme que prometia mais tempo de tela para o verdadeiro astro, o gorila.

Para começar falando do diretor, me vejo obrigado a concordar com o omelete que o descreveu como uma versão soft porn do Zack Snyder... E até em termos de vender seu peixe no estúdio, já que o cara só tinha um filme no currículo e ainda conseguiu convencer a Warner a deixa-lo dirigir esse. Tanto verdade que o cara insere no filme toda uma homenagem a cultura pop moderna, altas doses de referências a Apocalypse Now, cultura japonesa, games, quadrinhos...
E a estética do filme galera, está impecável, os efeitos são muito bons, o Kong consegue se manter bem linear no tamanho dele. Logo a primeira cena do filme é de cair o queixo e mostra o naipe do que vamos acompanhar. O embate entre o japonês e o americano, ao fundo um sol quase
avermelhado, sendo encoberto pela cabeça gigantesca de um macaco. Eu fiquei tipo: “Fuck! Que incrível! ” E todas as aparições do gorilão seguem a mesma receita incrível, seu embate contra os militares que revela um jeito divertido de mostrar a violência, sem muita escandalização.
Da pra ver que o diretor não é nenhum pouco focado no drama, alias a condução do filme se dá de maneira tão simples, com a narrativa se intercalando entre heróis e vilões, ao passo que a parte humana se detém numa busca e regate, mas é interessante notar que toda essa simplicidade na resolução dos problemas acaba ajudando no decorrer do filme, visto que torna menos poluído e cansativo deixando você se concentrar mais no Kong.
Talvez a maior fraqueza do filme esteja no fato de que o elenco de suporte seja muito mais trabalhado do que o suposto elenco principal, composto pelo Tom Hiddleston e pela Brie Larson de forma que eles são dispensáveis para o andamento da história, por assim dizer. Por outro lado os personagens secundários são infinitamente melhores, com piadas internas e um certo drama que une os jovens soldados na expectativa de voltar para casa.

O próprio Samuel L. Jackson está com o arquétipo básico de vilão, um soldado que só sabe lutar, só conheceu a guerra e se sente sem propósito quando esta acaba, ao mesmo tempo em que é protetor com seus garotos não deixando que nenhum dos seus soldados fiquem para trás.

A gente sabe que o filme é um blockbuster leve e despretensioso que tenciona iniciar uma franquia e que pretende empolgar pelos exageros, e sinceramente, consegue, quero dizer no final do filme nos vemos o Kong usando ferramentas como armas, nesse momento eu confesso que fiquei até sem palavras.

  • Selo James Cameron (3/5) A gente meio que sabe o que esperar desse filme, que ele vai ser bem raso no roteiro e vai pisar fundo nas cenas de ação e nos efeitos especiais, mas ainda assim dava pra ter se aprofundado um dedinho ou dois nos personagens do Loki e da Capitã Marvel, será que não dava não?








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Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...