sábado, 26 de dezembro de 2015

Comentando Trailers: X-Men Apocalypse

Salve, salve galera! Manda LP mais uma vez e olha, três textos em três semanas não é para qualquer um não hein! Eu devo estar me superando.
Como eu havia dito ainda no veredito de No Coração do Mar, eu iria fazer uma pegada contrária dos eventos que aconteceram nesses últimos meses, enfatizando primeiramente os filmes, depois vindo falar com vocês dos trailers de grandes blockbusters que saíram nesse mês e no finalzinho de novembro.
Da esquerda para direita, Tempestade,
Apocalipse e Psylocke
Hoje então nós começaremos com X-Men Apocalypse, mas quem ou o que diabos é Apocalypse LP? Vocês devem estar se perguntando. Então para começar eu vou contar para vocês quem é o mutante e principal vilão desse filme vindouro.
En Sabah Nur é considerado o mutante mais antigo que existe, nascido em 3.000 a.C no Egito, sobrevive até os dias de hoje graças ao uso de tecnologia futurística. Durante a infância, o mutante já despertava medo devido a sua pele azul e má formação, abandonado para morrer por sua tribo, foi encontrado e criado por um grupo de criminosos do deserto. O líder do bando, Baal reconheceu o poder e o potencial da criança e o levou consigo, nomeando-o En Sabah Nur que deveria significar o primeiro, mas que devido a um erro gramatical na verdade significa bom dia.
Nas HQs
A história do Apocalypse vai se tornando longa e complexa, mas resumindo em linhas gerais sua juventude, sua tribo morre, seu pai adotivo também, ele descobre que o faraó é na verdade um viajante do tempo e que foi responsável por algumas tentativas de assassinato, então ele jura se vingar. Vale ressaltar que depois da morte do rei do Egito e quando finalmente ascende ao poder, o mutante passa a ter importância em diversas tramas ao longo da história, enfrentando Drácula, tramando contra a rainha da Inglaterra. Mas é apenas um século depois que a coisa pega mesmo.
No trailer nos vimos o Anjo, (lembram dele de x-men 3?) a Tempestade, o Magneto e uma nova mutante, acontece que esses quatro mutantes formam o que nos quadrinhos são chamados de os Cavaleiros do Apocalipse, nas HQs ele sempre possuiu vassalos, sendo que em determinado período ele escolhe quatro “pessoas” para serem seus cavaleiros, no filme a mitologia dirá que a cada vez que ele aparece isso ocorre.
Jubileu
O problema é que fora seus cavaleiros, Apocalipse possui uma gama de poderes, o que o torna um mutante acima de todos os outros, aqui vai alguns deles:
Intelecto Genial, Transformismo, Rajadas de Energia, Invulnerabilidade, Imortalidade, Campos de Força, Teletransporte, Telecinesia, Mimetismo, Imunidade, Atributos Físicos Super-Humanos, Visão de 360°, Manipulação de Energia e Matéria a Níveis Subatômicos, Telepatia, Viagens Interdimensionais, Adaptação de Habilidades (Quaisquer Uma).
É poder pra burro!
Mas seguindo em frente nós chegamos ao filme e primeiro vamos conversar um pouco sobre a história, para depois falarmos sobre os personagens. Sabemos que ela se passará nos anos 80 e pegará a adolescência de muitos mutantes e beberá da fonte da origem do antagonista, não estando bem certo sobre qual das passagens dele nos quadrinhos que será representada. Sabe-se também que o filme mantém a linha temporal de X-Men, Dias de um Futuro Esquecido, que eu fiz um Pega a Pipoca, só clicar aqui.
Uma coisa interessante é que o filme dá a entender que tudo vai acontecer de forma meio suspeita, que aparentemente todos podem e vão estar de alguma forma sob a influência do primeiro mutante, mas isso é apenas especulação...
Outro ponto a se notar é a nova equipe de atores, eles possuem um ar totalmente diferente e bem encaixado no visual dos anos 80 nas novas Jean e Tempestade, isso sem contar a inclusão de Psylocke e Jubileu que também foram muito trabalhadas em seu estilo mais retro. Do lado dos homens, podemos ver um novo Ciclope e um Noturno que foi duramente criticado pelo público geral devido ao seu estilo. Ainda teremos o retorno de atores e seus personagens antigos, como Michael Fassbender, Nicholas Hoult, além de Jennifer Lawrence e James McAvoy e a grata surpresa do filme anterior o retorno do mutante Pietro, que depois de morrer lá em Vingadores 2, deve ter resolvido passar por essas bandas, será que a irmã dele estará também?
Eu acho interessante ver como essa história pode se resolver de uma maneira, onde nós veremos a construção do grupo original dos X-Men, mas também pode ser a chance onde os produtores da FOX darão um filme só para garotada, sem fazer necessariamente com que a trama gire em torno de uma pessoa só, como tem acontecido bastante, mas não se enganem amiguinhos tenho quase certeza que em princípio esse filme será praticamente da Jennifer, onde ela terá uma responsabilidade muito grande em seus ombros fazendo não poucas vezes, tal qual o trailer dá a entender o papel de líder do grupo.
Particularmente tenho boas expectativas com relação a esse filme, pode ser uma boa abertura para uma nova geração de atores, além de uma despedida para alguns outros, pelo menos em termos de formação, isso tudo inserido em uma história de um arco muito bom.
Lembrando que o Wolverine estará nesse longa também!
















Conforme for se aproximando, esperem mais posts, mais comentários de futuros trailers, até mesmo deste aqui...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Veredito: Victor Frankenstein

Salve, salve galera! LP aqui outra vez no que deve ser, sei lá, a primeira que eu consigo postar alguma coisa em um intervalo de uma semana. Uma tremenda evolução de fato.
Queria deixar aqui um aviso: Não irei falar de Star Wars, porque por onde eu olho as críticas são boas e os elogios fartos, a questão é que se eu não gostar, não vai haver saudosismo ou nerdicidade que vá me impedir de falar mal e no fim o clima pode ficar chato.
Mas esqueçamos isso, sim? Hoje vim trazer outro veredito, dessa vez o de um filme que eu assisti pelo menos duas vezes no começo do mês. Com vocês, Victor Frankenstein.
“Ao visitar um circo, o cientista Victor Frankenstein (James McAvoy) encontra um jovem corcunda (Daniel Radcliffe) que lá trabalha como palhaço. Após a bela Lorelei (Jessica Brown Findlay) cair do trapézio, o corcunda sem nome consegue salvar sua vida graças aos conhecimentos de anatomia humana que possui. Impressionado com o feito, Victor o resgata do circo e o leva para sua própria casa. Lá lhe dá um nome, Igor, e também uma vida que jamais sonhou, de forma que possa ajudá-lo no grande objetivo de sua vida: criar vida após a morte. ”
Inicialmente é preciso alerta-los que essa história em particular não bebe fielmente do livro escrito pela Mary Shelley, tomando por base uma nova releitura, onde além de inserir o personagem Igor (que cá entre nós, já apareceu em tantas mídias que aposto que a maioria acredita mesmo que ele faça parte da história original) ainda faz dele o protagonista, dando sua visão de acontecimentos como principal. E temos que dar méritos ao roteirista Max Landis por ter conseguido introduzir o personagem do Harry... digo, do Daniel tão bem, com toda uma construção elaborada que permeia a amizade e o fascínio entre o pobre corcunda e seu “criador”, está relação, que ao longo do filme será entendida como de dívida é que dará norte a história.
É interessante ver como se desenvolve as motivações de Frankstein, tendo alguma relação com a família, consigo mesmo e até há presente no filmes questões éticas e de cunho religioso e o que muitos as vezes enxergam como explicação em excesso, eu vejo mais como um acréscimo ao enriquecimento geral da historia, que em nada atrapalha o seu desenvolvimento, ao contrário, tende mesmo a ajuda-la. Ao passo que como falei ali em cima, Igor, compreende pelo que seu "mestre" está passando e com isso procura ajudar, no começo, apenas pelo conhecimento que este poderia prover, mas depois suas razões tornam-se mesmo verdadeiras.
Uma vez que o filme traz o assistente em um papel de destaque, vê-se que não é apenas Victor quem possui um intelecto superior, Igor logo de cara se apresenta como um apaixonado por anatomia, tendo desenvolvido seus conhecimentos na área de forma em que se tornará peça fundamental para que o personagem interpretado por McAvoy possa obter êxito em seu experimento de criar vida.
Na parte das atuações, James McAvoy, está como de praxe dedicado em seu papel, inteligente e focado, no começo parece sempre certo do que está fazendo e o porquê de estar fazendo, mas James se alteram e ele vai passando a merecer sua alcunha de louco, estando cada vez mais obcecado, instável e cego a qualquer coisa que não seja dar vida a sua criação.
conforme o longa avança e a maneira como o ajudante muda, seus conceitos sobre o mentor e a própria interpretação de
Conforme vamos assistindo ao filme, vai ficando fácil perceber o porquê de Daniel Radcliffe ter escolhido esse papel em particular, uma vez que ele volta ao ambiente sombrio, além de ter um desafio físico, por outro lado o inspetor (Andrew Scott) tem uma atuação um tanto fria sendo um dos personagens construídos de maneira mais fracas, ainda que suas justificativas sejam validas, seus meios de faze-la perdem a força que poderiam ter.
Infelizmente não consegui achar nenhuma maneira de falar do monstro sem dar spoilers do filme, apenas posso dizer que a criatura segue a mesma linha quadrada clássica interpretada por Boris Karloff em 1931, estando atualizado de forma pertinente.
Acho interessante frisar que o filme me lembra um bocado o Sherlock Holmes da Warner, estrelado pelo Robert Downey jr. No sentido do Victor ser muito inteligente, mas meio louco, meio egocêntrico, entretanto é também brilhante, e que facilmente é capaz de entrar em combate em câmera lenta com qualquer um!
  • Dou o selo Copolla (que não tem foto, porque todos têm de saber quem ele é) por ser uma ótima releitura, sob um ponto de vista moderno, de uma clássica historias de 200 anos atras.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Veredito: No Coração do Mar

Salve, salve galera! Há quanto tempo hein? Fiquei bastante tempo afastado, infelizmente tomado por assuntos de suma urgência e depois por uma cirurgia, que não vai virar post, porque ninguém quer saber da minha vida particular, mas que vai me deixar de molho por algum tempo e me propiciará a oportunidade de fazer uma porrada de coisas, tipo ler os livros em atraso, acompanhar séries novas, e com certeza postar mais! Assim espero, claro.
Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu no mundo do cinema, vimos um novo teaser e três trailers de Batman vs. Superman, Capitão America, Guerra Civil e hoje mais cedo o de X-Men Apocalipse! Isso sem contar uma teoria que eu gostaria de expor a vocês e duas estreias que precisam de um veredito...
Bom, como acabei me atrapalhando muito com essa cirurgia, terei de começar ao contrário com o Veredito de um filme e depois falaremos dos trailers, pois com eles eu iniciarei uma nova "pegada" no blog.
Juju, pela grande admiração que eu tenho por você, que sempre me parece uma figura no minimo impressionante, começarei com seu pedido, se é que foi pedido, né?
Comecemos então com o Veredito de "No Coração do Mar", o título que de longe deve ser o mais poético que eu já vi.
Lembrando que caso você não conheça nossa linha de classificação da coluna Veredito, clique no Link!
"1820, o navio baleeiro Essex parte em busca do precioso combustível que move a humanidade . O navio é liderado pelo inexperiente capitão George Pollard (Benjamin Walker), que tem Owen Chase (Chris Hemsworth) como seu primeiro oficial. Owen sonha em ser capitão e tem o objetivo de superar a meta traçada por seu empregador. Eles navegam por meses em busca de baleias, mas se deparam com uma grande ameaça, uma gigantesca baleia branca que irá lutar por sua sobrevivência e acabará atacando o navio e sua tripulação."
Assim, estou um pouco fora de forma, mas vamos ver se consigo começar, o filme tem seu inicio de uma maneira um tanto comum quando se quer dar explicações de algo, um narrador que discorrerá e explicará todos os eventos de forma linear, onisciente, clara e coesa. Evidente que apesar dessa manobra, Ron Howard não me desapontou, ou mesmo conseguiu me fazer ter algum tipo de desgosto antes de começar de fato sua história que nada mais é do que uma retomada de parceria com Hemsworth para contar a história por trás do clássico da literatura Moby Dick, de Herman Melville.
E não é outro se não o próprio Herman (Ben Whishaw) que baseado no naufrágio do navio baleeiro Essex, busca construir as linhas para sua própria, buscando antes saber a verdadeira história por traz do navio e para isso, entra em contato com um traumatizado sobrevivente (Brendan Gleeson). Este começa sua narrativa dispondo que aquela historia é de "dois homens", onde ele é apenas um jovem (e futuro homem-aranha) marinheiro que vai expor as diferenças entre os dois principais, o capitão e seu imediato.
No coração do mar nada mais é do que a clássica historia do homem contra a natureza que muitos de vocês talvez já estejam acostumados ainda que não tenha aquela obsessão que a maioria certamente leu no livro, nesse filme nos podemos ver a forma como o roteirista Charles Leavitt constrói uma historia de contrastes, tanto dentro do navio, quanto fora dele, enquanto o jovem escritor se compara a seu ídolo e o homem atormentado confronta seus demônios.
Ainda que o conflito entre Pollard e Chase pareça protocolar, assim como a conclusão, após o ataque da grande baleia, de que o homem deve respeitar a natureza, não tentar dominá-la, há boas cenas, , principalmente nos momentos de perseguição. E é interessante ver que mesmo algo comum para a época, como quando Holland e o imediato contemplam o corpo ensaguentado de um animal, não deixa de ser brutal, sendo aí que o filme ganha alma. Na sua atuação e não em seus efeitos que são um tanto artificiais, abusados da computação. Por outro lado, o que dizer da parte física, todos viram as fotos de antes e depois do Chris Hemsworth? Que carismático, faz com que todos torçamos pelo seu retorno para casa e que fiquemos do seu lado nos momentos de maior sofrimento.
Agora, confesso que fiquei mais tenso no trailer, do que no filme propriamente dito, embora tenha boas atuações e uma boa direção, as expectativas criadas em torno da frase: "É só uma baleia", me deixaram mais de cabelo em pé na curta passagem, do que no longa.






  • James Cameron: É um bom filme, boa história, bom roteiro que o tornam interessante e divertido, mas mediano afinal.







LJB: Liga da Justiça

Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...