segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Esquenta para o óscar: Minority Report, A Nova Lei


Salve, salve galera! Olha o LP aqui mais uma vez, dando sequência a coluna de filmes indicados ao óscar e que sequer foram mencionados. No post de hoje eu trago até vocês Minority Report, A Nova Lei. Que na real só entra aqui nessa lista porque eu assisti recentemente, mas eu tenho certeza que com o tanto de piadas que já fizeram sobre ele todo mundo já deve ter ouvido falar também.
“Graças a uma divisão que prevê os assassinatos, esse crime está praticamente eliminado de suma futurista Washington do ano 2054. Os assim chamados precogs, e o culpado é punido antes do crime ter sido cometido. Quando os três precogs, que só trabalham juntos e flutuam conectados em um tanque de fluido nutriente, têm uma visão, o nome da vítima aparece escrito em uma pequena esfera e em outra esfera está o nome do culpado. A coisa toda muda de figura quando John Anderton (Tom Cruise) líder da divisão vê através dos precogs, que matará um desconhecido em menos de trinta e seis horas. A confiança que Anderton tinha no sistema rapidamente se perde e John segue uma pequena pista que pode ser a chave da sua inocência: um estranho caso que não foi solucionado. Mas apurar isto não é uma tarefa fácil, pois a divisão pré-crime já descobriu que John Anderton cometerá um assassinato e todos os policiais que trabalhavam com ele tentam agora capturá-lo.”
Mais um filme bem famoso na cultura pop.
Por que esse filme merece estar aqui? Dirigido por Steven Spielberg, com um roteiro escrito e baseado na obra de Philip K. Dick, basicamente pela pegada em termos de discussão filosófica que esse filme traz. Um crime pode ser considerado um crime, quando uma pessoa não chega a cometê-lo? Essa é inclusive uma prerrogativa abordada no filme que levanta uma questão interessante.
Não creio que a parte do protagonista, seja lá uma parte que mereça destaque nessa minha resenha, uma vez que Tom faz um policial padrão, linha dura, com um esqueleto no armário, mas que acredita cegamente no sistema. Acho que a coisa só parte para ficar mais interessante a partir do momento em que ele vê o próprio sistema se voltar contra ele. Depois que tudo isso acontece, Steven Spielberg mostra porque é um diretor tão bom,
conseguindo tirar uma das melhores atuações de Tom Cruise que eu já vi, além de seu ótimo controle nos efeitos e fechando ainda por cima ele contratou vários engenheiros para poder fundamentar as construções do filme.
Cruise: Vejo esse filme como uma das melhores atuações do ator. É bem legal, o policial viciado que se vê refém do próprio sistema pelo qual ele deu a vida, enquanto corre pra provar sua inocência, essa virada é o que torna a trama tão interessante.
Farrell: Jovem, o ator faz aqui o papel de antagonista. Eu acho engraçado, ver como esses atores eram jovens. Principalmente se você for assistir os últimos lançamentos deles e for ver esse filme. E como sucesso de crítica, esse filme ajudou a solidificar a carreira do jovem Collin que está de certa forma odiável e ao mesmo tempo compreensível em seu papel, você entende suas motivações e sabe que ele está cumprindo seu dever, embora tenha no fundo uma pontinha de prazer em estar perseguindo Anderton.
Talvez uma das principais razões pela qual esse filme deva figurar nessa lista seja toda a discussão que ele traz consigo, algo que nos põe a refletir sobre os limites do que podemos entender como ética. Vale a pausa pra reflexão com todo certeza.
Sem falar o sem fim de referencias que ele acabou por gerar, talvez na época, devido ao sucesso de Matrix ele não tenha recebido a devida atenção, porém esse é, sem sombra de duvidas um filme que merece seu reconhecimento pela contribuição que prestou ao cinema.
“Por que pegou a bola?
Porque ia cair.
Tem certeza?
Tenho.
Mas não caiu. Você pegou. O fato de você pegar, não muda o fato de que ia cair.”



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Esquenta para o óscar: Se7ven, Sete Crimes Capitais

Salve, salve galera! Olha o LP aqui mais uma vez e fazendo mais de dois posts por mês, o que deve ser algum tipo de aviso do fim do mundo!!!!
O post de hoje gente foi uma ideia da minha amiga Tami, do blog Meu Epílogo. Um esquenta para o oscar com cinco filmes que mereciam ter ganho a estatueta, mas sequer foram mencionados. Uma tarefa meio trabalhosa, confesso, mas vamos lá. Farei um por mês até fevereiro, começando por dois esse mês porque eu já to atrasado.

Pô galera, o primeiro filme que eu vou começar falando, eu já até fiz Pega a Pipoca dele há muito tempo atrás, na real foi o segundo filme que eu fiz pega a pipoca, mas acho que na época eu não tinha 1/10 da credibilidade que devo ter hoje (quem vê pensa) por isso eu volto com ele aqui, mas sinceramente eu acho que vou parafrasear meu próprio trabalho, mudando alguns elementos. Bora lá.
O primeiro filme que eu acho que deveria ter ganhando o oscar é Seven, Sete Crimes Capitais.
“Vamos voltar no tempo, o ano é 1995, lá um assassino em série passa a escolher as suas vítimas em função dos crimes capitais: uma é gulosa, a outra preguiçosa, a outra é invejosa... Uma dupla de investigadores é escolhida para o caso: um policial veterano (Morgan Freeman) e outro novato (Brad Pitt). Enquanto buscam o responsável pelos crimes, descobrem que as suas vidas e as de seus familiares estão em jogo.”
Por que esse filme merece estar aqui? Pra começar ele é do David Fincher! Se isso não for o suficiente, bem ele tem o Morgan Freeman no maior estilo Deus, sábio e todo poderoso. Mas pera aí que tem mais. Esse filme também tem o Brad Pitt e como todos vocês já devem estar cansados de saber, eu adoro o Brad Pitt.
Mas se ainda há receio, vem comigo que eu vou te mostrar como essa obra é foda.
A carreira do diretor foi catapultada com esse trabalho e esse filme ao lado de O Clube da Luta, ainda são um ícones da cultura popular. Eu mesmo tenho certeza que pelo menos ouvir falar deles, você já ouviu. Agora vocês imaginem aquele filme soturno, sombrio, com um final que explode o cérebro de vocês e que ainda conta com um elenco fodástico e com o Brad Pitt mais carismático do que nunca.
“O diretor tem uma capacidade de nos envolver em sua atmosfera, mas há mais aqui, os três primeiros minutos do filme já começa te deixando exatamente no ambiente onde o diretor planeja te colocar. E por fim o filme acaba por atirar em nós que o mundo é um lugar horrível e mesmo havendo um sinal de esperança ele continua te dizendo que é horrível. E isso ocorre de maneira tão estranha que mesmo as partes engraçadas ainda te deixam tenso de certa forma.
Fincher acaba por construir os papéis de Freeman e Pitt de maneira ímpar, sem pressa para que se desenvolvam da melhor maneira possível durante o filme.” - LP
O Morgan nesse papel está, como em todos os seus papéis, fodão. Somerset é seu personagem, um velho policial que se sente deslocado em relação ao mundo, inteligente demais, experiente, em resumo foda.
Brad que na época tinha 32 anos, mas você não dá isso nem a pau. Faz o papel de Mills, um policial iniciante, impetuoso, cabeça quente, mas dedicado e profissional, meio clichê talvez para os nossos padrões, mas que na época.
Mas ele merece mesmo figurar nessa lista graças ao diretor, ele constrói a história de uma forma que você passa todo o filme com o coração na mão sem saber bem o que tá rolando, tendo que seguir os policiais em toda a jornada e o pior, você se sente tão cego quanto eles. E quando o terceiro ato começa aí sim bate o desespero por não se ter ideia do que vai rolar.
Altamente recomendo vocês darem uma assistida nesse filme. Não vou desmistificar muito dele para vocês, porque aqueles que não assistiram eu quero manter a surpresa. Talvez minhas indicações nãos sejam tão boas, mas se não acreditam em mim, veja a avaliação dele no filmow ou imdb, quem sabe até no Rotten e aí vocês vão entender que quando o LP quer explodir a cabeça de vocês, ele consegue.
"Você não é o messias. É um filme que ninguém vê, um slogan de camiseta no máximo." - Pitt.
"Se pegarmos John Doe e acontecer dele ser o diabo. Quero dizer, se ele fosse o próprio Satanás seria conveniente para nós. Mas ele não é o diabo. Ele é só um homem." - Freeman

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Veredito: O Contador

Salve, salve galera! LP trazendo mais uma coluna veredito. Estou sem ideias para postagens novas e interessantes, quem quiser pode sugerir ai nos comentários que nos da QuatroSelos Corporation Association LTDA vamos averiguar a sugestão e ver se é possível acatá-la.
Mas sem mais demoras, vamos ao veredito de The Accountant ou em português, O Contador.
“Desde criança, Christian Wolff (Ben Affleck) sofre com ruídos altos e problemas de sensibilidade, devido ao autismo. Apesar da oferta de ir para uma clínica voltada para crianças especiais, seu pai insiste que ele permaneça morando em casa, de forma a se habituar com o mundo que o rodeia. Ao crescer, Christian se torna um contador extremamente dedicado, graças à facilidade que tem com números, mas antissocial. A partir de um escritório de contabilidade, instalado em uma pequena cidade, ele passa a trabalhar para algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo. Ao ser contratado para vistoriar os livros contábeis da Living Robotics, criada e gerenciada por Lamar Blackburn (John Lithgow), Wolff logo descobre uma fraude de dezenas de milhões de dólares, o que coloca em risco sua vida e da colega de trabalho Dana Cummings (Anna Kendrick). ”
O que aconteceria se o Batman tivesse Asperger?
Nessa foto vemos o Batman
e a Robin
Tenha essa pergunta em mente quando formos falar do mais novo filme do Ben, porque na real ele é basicamente isso. Quem me conhece sabe que eu defendo que Hollywood se divide basicamente em blockbusters e filmes de teste. Pois bem, esse filme é um laboratório para um filme vindouro e não, em O Contador, Ben Affleck não está procurando uma franquia ele está apenas vendo como seria trabalhar com o J.K Simons.
No que se trata de roteiro a história é permeada por alguns exageros e absurdos, não no quesito caracterização, porque o BatAffleck parece mesmo autista e não sei se é exatamente mérito de interpretação... A narrativa constrói-se basicamente em cima de uma forma dual, mesclando momentos presentes, do Christian adulto, com momentos de sua infância, de forma a explicar o que motiva suas ações e alguns dos acontecimentos.
Mas acho engraçado notar que justamente ao tentar se afastar do gênero mais popular da atualidade ele acaba se tornando parte exatamente do maldito gênero mais popular atualmente. Se bem que Hollywood não dá ponto sem nó, então podem apostar suas cuecas e/ou calcinhas que esse filme foi proposital. A coreografia das cenas de ação, o terceiro ato e como o plot acontece, sim, me lembrou vagamente 007, como me disse a Carol do Espilotrissimo, mas eu não consegui tirar o Batman da cabeça, até porque o J.K faz um papel de policial e adivinhem só quem ele vai ser no filme da Liga e no solo do Batman? Quem acertar ganha uma cocada.
Seguindo, tem uma coisa estranha que eu tenho reparado nos filmes do Ben Affleck desde a época de demolidor, o cara parece meio incapaz de abrir a boca e articular palavras, sei lá, as vezes parece que ele mal abre os lábios para dizer as coisas. Sem falar que artisticamente falando ele parece ser o mesmo personagem de Gone Girl, um cara que mais parece que está fora da realidade. Eu não sei explicar, mas fisicamente falando ele parece muito igual em tudo quanto é papel, exceto no Batman, onde ele até está diferente no quesito físico e psicológico, mas continua incapaz de abrir a boca. Mas ninguém pode negar que ele está dedicado no papel, uma vez que quando exigido ele entrega uma interpretação de autista mais do que perfeita, os tiques causados pelo transtorno obsessivo compulsivo, a repetição da rima infantil comum americana. Além de uma das cenas que tem uma construção primorosa, de forma que você compra o transtorno mental dele.
Por outros lado J.K Simons está em um papel que eu só posso resumir como o de Jim Gordon, um policial que é ajudado pelo personagem de queixo imponente. Então o que eu posso dizer é que com toda a certeza o personagem dele na Liga vai ficar bem bacana, com uma personalidade toda nova, bem diferente daquela que vimos no filme do Nolan. Por fim temos a belissima Anna Kendrick.
Vale ressaltar que ela apareceu ao lado do Wolff em uma entrevista para a MTV, onde ela brinca que poderia viver o papel de Robin e que coincidência saber que o Robin que aparece na HQ Cavaleiro das Trevas é uma menina. Agora eu super quero a Anna no papel, já que ela é minuscula e tem uma cara meio de feliz e inocente, do tipo "Seguirei tudo o que o Batman falar."




  • Selo Cameron 3/5: Entendam, esse não é um filme ruim, longe disso, rende duas horas de diversão. Mas gente, Batman 2x no ano? O queixo do Ben Affleck é do tipo enjoativo.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

LJB: Dr. Estranho


Como um herói que sou, a cada vez que ouço o chamado sou obrigado a parar tudo o que estou fazendo em nome do bem maior. Eis que a Liga da Justiça se reúne uma última vez para enfrentar o que deve ser a última ameaça do ano, sim senhoras e senhores. Vamos falar de Dr. Estranho.
A Liga da Justiça dos Blogs é composta por Ale, Carol, Clay, Juju, Pâm, Tami e por este que vos escreve.
“Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) leva uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.”
Pois é galera, mais uma vez a Disney traz um personagem desconhecido a vida e que deve fazer um razoável sucesso e cabe a mim falar sobre ele. Aqui o sistema vai ser mais ou menos o mesmo de sempre, vou começar falando do roteiro, depois vou analisar os atores e seus respectivos personagens e por fim vamos falar das referências.
Acho que antes de falar de roteiro eu devo salientar o enorme ponto positivo que esse filme tem, seu visual. Sério, não é só uma questão de palheta, a estética desse filme é sensacional, os efeitos são tão dignos de nota que eu aposto 1 real como ele deve levar o óscar em 2017. Quero dizer, para quem entendeu as referência e está minimamente integrado na cultura popular reconheceu que o filme bebe de 2001, uma odisseia no espaço e de a Origem, sendo esse último a maior fonte de inspiração. Agora caso você tenha acabado de chegar de Marte eu recomendo assistir a Origem primeiro e depois voltar aqui.
Roteiro: Com certeza o ponto fraco do filme. Assim, novamente ele é okay, aceitável e tal, mas é só. Quero dizer, nos trailers pela forma em que foi mostrado, eu tinha certeza que a carga dramática em cima de Stphen Strange seria muito maior e isso até acontece nos primeiros minutos de filme. As cenas com as mão dele, mesmo o acidente, tudo é bem pesado, depois o filme brinca muito com o ego do doutor, o quanto ele era egocêntrico, mas ai (e me perdoem os puristas) você tem um corte no orgasmo pela velha receita Marvel. Pelo amor de Deus galera, precisava mesmo daquelas piadas a todo momento? Você está em um crescendo, o clima ficando mais pesado, mais tenso daí você mete uma piadinha?! Por favor né! Foi como a cena do BvS que o Superman ia subir pra bater no Apocalypse, mas tem que parar pra salvar a Lois, eu nunca perdoarei o diretor por isso.
Basicamente o filme é isso. Um roteiro nada demais, redondinho, fechadinho, que conta uma história, mesmo sendo um pouco acelerado, mas que não trás absolutamente nada de novo.

Personagens:
Benedict Cumberbatch: Acredito eu que um dos melhores elementos do filme foi a atuação do Benedict, não a toa todo mundo colocava ele como escolha mais óbvia para viver o mago supremo. Ele soube transmitir toda a arrogância de Stephen Strange, sua evolução e redescoberta, além de sua voz poderosa que dá o toque final no personagem. Sua atuação dramática está impecável, a única coisa que deixou a desejar foi seu timing no humor, porém de forma alguma isso foi culpa do ator, o deslize todo é culpa do estúdio e sua formula.
Tilda Swinton: Pra ser bem sincero eu gostei muito dela no papel. Fui um dos que ficou com um pé atrás com a escolha de uma mulher para um papel masculino, porque faço o estilo fidelização a obra original. Mas no fim das contas ela foi muito bem no papel, tão bem que eu gostaria de ver uma prequel com ela, mas não sua escalada ao posto de Mago Supremo, isso já é do Dr. Estranho, eu gostaria de ver como se corrompeu ou alguma coisa com ela fodona mesmo, explorando o lado mais forte.
Rachel McAdams: Par romântico do doutor e mesmo tendo uma química legal com o ator, eu sinto que sua personagem é tão irrelevante para a história no cinema que ela será substituída ou descartada na primeira oportunidade, assim como a Jaimie Alexander Natalie Portaman em Thor.
Referencias:
Bastão do Tribunal Vivo: Acho essa a maior e mais importante referência do filme. Tribunal Vivo é uma entidade do universo Marvel, mais poderosa depois de Deus ou no caso One Above All e sua citação pode significar, espero eu, que quem finalize a luta com Thanos seja essa poderosa entidade, assim como já ocorreu em HQs.
Como todo filme da Marvel, eu não irei nem mencionar o vilão, porque de novo ele foi inexpressivo e inútil. Na real eu li recentemente que um comentário de um cara falando eu a gente espera muito um vilão como o Coringa do Heath Ledger, marcante... MAS É OBVIO!!! Eu já pago um ingresso absurdamente caro, esses estúdios lucram bilhões, os atores são muito bem pagos com salários que eu nunca ganharei em dez vidas, eu exijo no mínimo uma atuação magistral e um roteiro excelente, caralho.
Em resumo, esse não é um filme ruim. Usualmente eu não costumo dar notas ou avaliar, mas sinceramente, essa formula tá ficando cansativa.

LJB: Liga da Justiça

Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...