segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Match dos Filmes

Salve, salve galera, olha o LP chegando aqui com uma nova coluna. A realidade é que sou preguiçoso, muito mesmo, mas funciono bem sobre alguma pressão e graças as minhas amigas a pressão veio e por meio desta surgiu esse post, vamos ver se a qualidade se mantêm!
Bom o intuito do tema (dado aleatoriamente a mim pela Pâm do ID) é Síndrome de Estocolmo e para falar dessa peculiar “doença” psicopatológica eu escolhi dois filmes bem distintos o primeiro é Um Ato de Coragem (John Q) estrelado pelo Denzel Washington, o segundo 3096 dias de cativeiro é baseado no livro escrito pela própria vítima, então vamos lá?
A síndrome de Estocolmo é o estado psicológico desenvolvido por pessoas que são vítimas de sequestro. Surge a partir de tentativas da vítima de se identificar com o seu captor ou de conquistar a simpatia do sequestrador.
“John Quincy Archibald é um pai e marido cujo filho é diagnosticado com um cardiomegalia e descobre que não pode receber um transplante pois o seu seguro de saúde (do tipo HMO) não cobre a condição. Archibald decide então tomar um a um os pacientes de um hospital como reféns até que o hospital coloque o nome de seu filho na lista dos recipientes de órgãos.”

“O filme é baseado na história real de Natascha Kampusch, que foi raptada e mantida em cativeiro entre os anos de 1998 e 2006. Capturada em uma rua de Viena aos dez anos, o longa narra sua vida ainda em liberdade, passando pelo período de isolamento completo do mundo exterior, onde sofreu abusos físicos e psicológicos, até o momento de sua fuga e readaptação a vida em sociedade. ”
Para começar uma visão superficial de cada filme, uma vez que o intuito não é fazer uma crítica. Em um ato de coragem o principal plot da história está na luta do pai que sequestra um hospital a fim de salvar a vida do filho e de quem sabe com isso mudar as leis de saúde do pais. Uma história bonita, emocionante da luta de um pai para salvar o próprio filho, mas que quando comparada a realidade na qual vivemos acaba sendo uma tremenda besteira irreal e inocente, mas cá entre nós eu particularmente se quisesse algo real veria um documentário...
Já do lado do 3096 temos a história real da Natascha, sequestrada aos dez anos e que foge quando completa 18. Como trata justamente do tema sequestro que é o meio como a síndrome costuma a surgir, não falarei tanto dele.
Evidente que tive que me aprofundar no famoso caso de Natascha além de assistir ao filme, em John Q a parte da síndrome é bem simples e fácil de entender uma vez que as vítimas de sequestro simpatizam com o pobre pai de família, torcendo para que desce certo e ajudando de certa forma, principalmente quando ele se oferece para dar o próprio coração ao filho e ao fim de toda a saga do inocente pai os médicos e pacientes que lá estavam até testemunha a favor do personagem do Denzel. Por outro lado, no 3096 o que eu pude perceber e aqui vou além do filme, mais do que a síndrome eu pude perceber uma certa inanição por parte da garota em algumas passagens de sua vida, que julgo ter sido causada talvez por problemas psicológicos. O filme não apresenta uma simpatia entre agressor e agredido, mostra mais uma relação de superioridade, com predomínio do medo.

Acho interessante ressaltar como a atuação nas duas passagens é boa, mas como o foco central em cada uma é diferente, na realidade eu acho que Síndrome de Estocolmo em seus termos propriamente ditos só existe em John Q, o que 3096 dias me passou na realidade foi zero simpatia por parte de Natascha para com seu sequestrador, apenas uma necessidade de convívio e uma enorme força psicológica para resistir aos anos de cativeiro.

Um comentário:

  1. LP sendo o orgulho da semana <3
    o layout ta no caminho
    voce NEM me falou como quer, fundo branco? fundo escuro?? Ou voce confia no meu taco? Algum tom que deseja ? Ou basico?
    Quero opinioes!!!
    eu li as suas aqui e agora eu fiquei com mais vontade de ver um ato de coragem do que 3096 dias. porque SÉRIO eu pensei que fosse algo muito mais intrinseco e interessante de ler, no final, viu... Tem o livro tambem mas não sei se segue a mesma vibe né? eheheh
    mas tudo bem, casos da vida!
    Orgulho de voce

    Abraços

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