sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Retorno de vez

Galera, hoje pensando aqui com meus botões resolvi que minha próxima postagem seria sobre meu livro, que no final das contas é o que dá nome ao blog.
Mas ainda não tenho muita certeza se devo apresentar algo relevante sobre o mundo que estou criando, pode acabar sendo um erro da minha parte e tai uma coisa que eu não estou nem um pouco afim de fazer. Então decidi que iriei lhes contar uma história que eu mesmo escrevi. Se tem a ver com os contos de Ray e os lumis, que vocês podem conhecer lendo postagens anteriores, ou não aí já é outra história.
Larmoj: O lago de lagrimas.
Éons atrás, antes do tempo, quando a existência era apenas uma singularidade, algo totalmente insignificante, os criadores do universo estavam desenvolvendo o firmamento, ocupando-o com estrelas e planetas. Em um desses corpos celestes eles decidiram que sua criação iria ocupar, viver e frutificar ali e foi o que fizeram.
Prontamente a criação frutificou, a primeira criança do universo, com uma vasta quantidade de poderes e uma determinação absurda, que se provaram inúmeras vezes, pois naqueles tempos as coisas eram difíceis. Ataques de demônios aconteciam quase todos os dias e as batalhas exigiam muito das duas, que apesar de todas as dificuldades estavam felizes por estarem juntas.
No entanto em um dia fatídico as criaturas das sombras do abismo, sob o manto de seu famigerado líder investiram em um ataque direto e numeroso. Aquilo não seria um problema, não fosse um pequeno detalhe, a mãe esperava uma segunda criança e durante esse período grande parte das forças dela seriam direcionadas a nova vida.
Infelizmente, por mais forte que  a jovem fosse não se comparava a sua mãe e mesmo lutando, mesmo defendendo com unhas e dentes, mesmo com toda sua força ela foi incapaz de aguentar o ataque sozinha, aquilo era demais para a pequena. Os gritos, da vida confundiram-se com os da morte enquanto havia o desespero de proteger a qualquer custo a inocência que viria ao mundo. Ao fim, quando percebeu que não haveria mais possibilidade, ela se sacrificou em uma explosão, tão poderosa e devastadora que consumiu cada um dos bestiais que ali estavam, assim como boa parte do terreno cavando uma imensa depressão no espaço que separava mãe e recém-nascido da filha mais velha.

A vida tem de suas ironias, mesmo com a felicidade do nascimento da nova vida a mulher ainda estava triste demais com a perda da anterior e durante dias, semanas, meses ela chorou, desconsolada. E de suas lagrimas, literalmente de suas lagrimas foi que surgiu o lago.

Um comentário:

  1. Oi Luiz Paulo!
    Adoro quando a leitura me apresenta a um mundo novo, acho tão mágico!
    Você está de parabéns e boa sorte com a criação!
    Beijo
    http://estante-da-ale.blogspot.com.br/

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