quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Veredito: O Orfanato das Crianças Peculiares

Salve, salve galera! LP trazendo até vocês mais um filme, dessa vez nós vamos falar de Tim Burton e seu mais recente lançamento Miss Peregrine's Home for Peculiar Children ou em português, O Lar das Crianças Peculiares (Não tinham um título maior não? Quem sabe Animais Fantásticos e onde habitam?)
“Quando seu querido avô falece deixando pistas sobre um lugar mágico, Jacob viaja para uma ilha galesa e encontra um orfanato abandonado. Lá, o mistério e o perigo se aprofundam quando ele começa a conhecer o local e os seus moradores: crianças com poderes especiais conhecidas como peculiares e a Senhorita Peregrine, uma peculiar que comanda o orfanato e cuida dos jovens. Jacob também conhece os inimigos poderosos de seus novos amigos, e, em última análise, descobre que apenas a sua própria peculiaridade especial pode salvá-los. ”
X-Men doidão, não há maneira melhor de definir esse filme, serio. Ainda que durante as duas horas de duração do longa eles se recusem a utilizar o termo superpoderes. Eu confesso que a primeira vez que fui ver eu já pensei: “Ótimo, mais uma criação esquisita do Tim Burton. ” A verdade é que eu não sou fã do diretor, pelo simples fato de achar que ele se repete muito, inclusive nos atores, a minha sorte é que estou aprendendo, e recomendo que os colegas que forem falar de filmes aprendam também, a deixar os preconceitos de lado. Graças aos meus amigos eu fui assistir esse filme no 4D e na segunda vez, qual foi minha surpresa com a obra? Ele é uma adaptação de um livro, que ao que me parece foi escrito para ser dirigida por Tim Burton, mas segundo minhas amigas que leem bastante ele ignora certos acontecimentos que ocorrem em sua versão de papel, por isso, agora que vamos entrar no roteiro eu vou ignorar o fato de ela ser uma obra adaptada.
Eu não acho o Burton um diretor muito bom, ele tem sim seus méritos e ótimos trabalhos, mas eu acho ele um tanto quanto repetitivo, seja com os atores ou com a estética, mesmo com o argumento dos filmes que ele está envolto e pasmem, a primeira vez que eu fui conferir eu tive essa mesma visão. Nem mesmo eu estou imune a preconceitos, porém na segunda vez eu fui com a cabeça disposta a ver um filme que tinha sido escrito para o Tim Burton e não escrito por ele e me surpreendi muito positivamente.
O filme começa bem clichê, com uma formula bastante repetida de um garoto deslocado que se encontra mais à vontade no meio de desajustados com poderes (aqui cabe a enorme semelhança aos X-Men, incluindo uma versão feminina no professor X) existe também um elemento que estimula o personagem a adentrar nesse mundo novo, no caso o avô nada que seja inédito. Achei interessante a forma equilibrada que cada personagem dispõe na tela, de forma que nenhum, a não ser o casal de protagonistas, possui tempo a mais e ainda assim cada uma das crianças é descrita e trabalhada, mas não explorada em seu verdadeiro potencial, um verdadeiro feijão com arroz, é gostoso? Sim. Vai surpreender seu paladar? Nem um pouco.
Não sou muito de me atentar a estética do filme, mas não há como não ver uma veia saltada do diretor na tela, desde a chegada a cidadezinha onde a trama vai se desenrolar, a passar por algumas cenas bizarras envolvendo vilão Samuel L. Jackson que está caricato e divertido no papel, provando que se você quiser impulsionar qualquer produção, basta colocar o cara. Ao passo que tanto Emma, quanto Asa estão muito bem na proposta que o filme tenta passar, mas repito, eu não li o livro, estou julgando como uma produção independente e não como uma adaptação, logo fãs puristas, não me peguem pra Cristo. Há momentos de risadas e mesmo uma espécie de batalha de Nova York que vai entreter facilmente a criançada e vai além, com momentos de tamanha bizarrice, com um garoto Necromante (não sabe o que é isso? Seu poser de nerd) que vai agradar mesmo os ferrenhos que adoram o diretor.

Vale ressaltar também como a Eva Green está interessante em seu papel de severa, porem ponderada cuidadora das crianças. É engraçado o quanto esse filme é bem equilibrado, ele é bom, mas não chega a ser fantástico, talvez no máximo... peculiar. 




  • Selo Cameron 3/5: Não tenho o que comentar, minha melhor piada já está lá em cima...





Um comentário:

  1. Oi LP,
    Menino, eu tomei um susto com essa foto do James Cameron, antes de clicar no post, pq ela tava enorme kkkk

    Enfim, eu ainda não li o livro, mas fiquei curiosa em assistir por causa da Eva Green e pq ainda nutro certo respeito pelo Tim. Mas, esse filme parece muito zona de conforto para ele. Então, talvez nem me impressione muito.

    Mas amei aquela música da Florence, linda ♥

    tenha uma ótima quinta =D
    Nana - Obsession Valley

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