Galera, hoje pensando
aqui com meus botões resolvi que minha próxima postagem seria sobre meu livro,
que no final das contas é o que dá nome ao blog.
Mas ainda não
tenho muita certeza se devo apresentar algo relevante sobre o mundo que estou
criando, pode acabar sendo um erro da minha parte e tai uma coisa que eu não
estou nem um pouco afim de fazer. Então decidi que iriei lhes contar uma história
que eu mesmo escrevi. Se tem a ver com os contos de Ray e os lumis, que vocês podem conhecer lendo postagens anteriores, ou não aí já é outra história.
Larmoj: O lago de lagrimas.
Éons atrás, antes
do tempo, quando a existência era apenas uma singularidade, algo totalmente insignificante,
os criadores do universo estavam desenvolvendo o firmamento, ocupando-o com estrelas
e planetas. Em um desses corpos celestes eles decidiram que sua criação iria ocupar, viver e frutificar ali e foi o que fizeram.
Prontamente a
criação frutificou, a primeira criança do universo, com uma vasta quantidade de
poderes e uma determinação absurda, que se provaram inúmeras vezes, pois
naqueles tempos as coisas eram difíceis. Ataques de demônios aconteciam quase
todos os dias e as batalhas exigiam muito das duas, que apesar de todas as
dificuldades estavam felizes por estarem juntas.
No entanto em
um dia fatídico as criaturas das sombras do abismo, sob o manto de seu
famigerado líder investiram em um ataque direto e numeroso. Aquilo não seria um
problema, não fosse um pequeno detalhe, a mãe esperava uma segunda criança e
durante esse período grande parte das forças dela seriam direcionadas a nova
vida.
Infelizmente, por
mais forte que a jovem fosse não se comparava a sua mãe e mesmo lutando, mesmo
defendendo com unhas e dentes, mesmo com toda sua força ela foi incapaz de
aguentar o ataque sozinha, aquilo era demais para a pequena. Os gritos, da vida confundiram-se
com os da morte enquanto havia o desespero de proteger a qualquer custo a inocência
que viria ao mundo. Ao fim, quando percebeu que não haveria mais possibilidade,
ela se sacrificou em uma explosão, tão poderosa e devastadora que consumiu cada
um dos bestiais que ali estavam, assim como boa parte do terreno cavando uma imensa
depressão no espaço que separava mãe e recém-nascido da filha mais velha.
A vida tem de
suas ironias, mesmo com a felicidade do nascimento da nova vida a mulher ainda
estava triste demais com a perda da anterior e durante dias, semanas, meses ela
chorou, desconsolada. E de suas lagrimas, literalmente de suas lagrimas foi que
surgiu o lago.
Oi Luiz Paulo!
ResponderExcluirAdoro quando a leitura me apresenta a um mundo novo, acho tão mágico!
Você está de parabéns e boa sorte com a criação!
Beijo
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/