quarta-feira, 24 de maio de 2017

Conexão Hollywood: Liga da Justiça

Salve, salve galera! LP chegando hoje com a coluna conexão Hollywood.
Infelizmente o post de hoje é para tratar de uma tragédia, a saída do diretor Zack Snyder e de sua esposa e produtora Deborah Snyder do filme Liga da Justiça devido ao suicídio de sua filha de 20 anos Autumn, do primeiro casamento com Denise. Sua filha cometeu suicido ainda no mês de março, porem apenas agora, com o filme precisando passar por refilmagens em Londres é que a notícia veio à tona. Tentarei esclarecer ao máximo o que rolou.
Semana passada saiu um rumor de que Liga da Justiça passaria por severas refilmagens, a ponto de que seriam gravados dois filmes neste intervalo de tempo. Todo mundo sabe que basicamente tudo o que envolve o universo da DC vira notícia e que em sua maioria essas notícias são rumores de alguma forma negativos. E dessa vez não foi diferente. A notícia das refilmagens não é de toda infundada, na verdade muitos filmes passam por isso durante seu processo de construção, a exemplo tem o próprio Vingadores: Era de Ultron, acontece que motivado pela tragédia familiar, Snyder ficou impossibilitado de ir até as locações do filme na Inglaterra para fazer as mudanças necessárias nas cenas.
Fiquei triste em ver como ele estava receoso da reação da internet que convenhamos, consegue ser bem filha da puta e mesmo assim ele estava lá, tentando fazer aquele filme que os fãs merecem. Vale lembrar também que houve toda a premier envolvendo a Mulher Maravilha e o cara estava lá, todos os dias, com a cabeça erguida e sorrindo para as câmeras e para os fãs, isso demonstra o profissional que ele é e o amor que ele sente por fazer o que faz. Independente se gostam de seus filmes ou não isso tem que ser reconhecido, ele dá o seu melhor e ama o que faz.
Na mesma entrevista dada para o Hollywood Reporter nós ficamos sabendo que o diretor convidou ninguém menos que Joss Whedon, que estava encarregado do filme solo da Batgirl para terminar o filme. E aqui vamos esclarecer algumas coisas.
Para começar a escolhida não foi a Patty Jenkins pelo simples fato de que ela é estreante no mundo dos heróis, ao passo que Whedon trouxe a vida simplesmente o principal filme do universo Marvel, Os Vingadores.
Depois, para aqueles que não sabem, o diretor é famoso justamente por fazer um serviço neste estilo. Muitas vezes sendo contratado para fazer correções em roteiros sem fazer com que ele perca sua essência principal e nós sabemos, Snyder é um diretor com uma marca registrada bem forte. Acredito que o que veremos nessas refilmagens de Liga sejam apenas uma maior interação e apresentação dos personagens. Eu duvido e muito que vejamos mudanças em cenas de ação, pelo simples fato de que não há diretor a altura de Zack para esse trabalho. O que deve ocorrer, talvez seja uma reescrita nos personagens, seu comportamento em momentos em que todos estarão juntos discutindo seu próximo passo.
Pois é galera, uma vez que uns 80% do filme já está finalizado, eu apenas poderei imaginar o quais os conteúdos dessas cenas a serem regravadas... O retorno do Superman? A troca de liderança? Quem Snyder na porrada da equipe ao passo que Whedon faz as cenas de interação? Ia ser maravilhoso.
sabe. Estou secretamente rezando para que haja uma interação entre os dois numa vindoura segunda parte da Liga da Justiça. Vocês conseguem imaginar?
Agora para nós resta desejar toda a força do mundo para Zack Snyder e esperarmos para ver o que vai acontecer com a Liga da Justiça da América, mas não se esqueçam, a maior parte do credito ainda é do seu primeiro diretor.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Veredito: Fragmentado

Salve, salve galera! Manda LP aqui finalmente tirando atraso das postagens do emblemático mês de março, que teve estreias tão icônicas que realmente merecem minha atenção com posts exclusivos. E no post de hoje vamos falar do filme do Shyamalan, Split ou em português, Fragmentado.
“Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar. ”
Gente, pensem em um filme foda! O filme tem o roteiro e a direção de M. Night Shyamalan que é um diretor famoso por seus plots, mas que até um pouco tempo atrás andava um tanto esquecido, uma vez que suas obras ficaram saturadas no mercado.  Pra começar, a virada de Fragmentado não está exatamente onde estamos acostumados a ver, uma vez que tal como no filme que o alçou ao sucesso, O Sexto Sentido, nós meio que nos acostumamos a viradas na trama, o que não é exatamente o caso aqui, infelizmente fica maio difícil falar alguma coisa sem entregar spoilers e diminuir a força do impacto, mas tenham em mente um twist no gênero do filme, não apenas dos personagens.
Mas existem alguns elementos que tornam a construção da obra surreal, como o fato de termos a câmera quase sempre focada apenas no rosto dos atores, de forma que além de aumentar a sensação claustrofóbica, uma vez que uma boa parte do filme se passa em um quarto e esse efeito de filmagem ajuda ainda mais a criar esse efeito, aumenta seu medo por não saber o que diabos está acontecendo ao redor de cada um dos atores. Some isso a algumas cenas sem qualquer adição de música de fundo ou com efeitos em off e o que você tem é a nítida sensação que algo muito ruim está prestes a acontecer, uma vez que isso te tira da zona de conforto que estamos habituados quando vamos ver um filme mais comercial.
Destaque do filme está por conta do ator principal, James McAvoy, beleza que não aparecem suas 23 personalidades, o que seria uma coisa meio absurda de se ver, mas somos presenteados com pelo menos umas 5 ou 6 que fala sério gente, é simplesmente incrível. São lances sutis, já que ele não dispõe de figurinos ou outras ferramentas mais complexas, ainda assim basta apenas uma piscada, uma mudança no jeito de falar e pimba! Sabemos que saiu uma personalidade e entrou outra.
Os atores que circundam o brilhantismo de James cumprem bem o seu papel, Anya Taylor-Joy faz o papel de uma menina com um trauma pesado em sua vida, detalhe esse que se deve ter em mente, uma vez que isso é de extrema importância para a trama, enquanto suas amigas, bom, são meras coadjuvantes menores mesmo. Já Betty Buckley faz o papel da psiquiatra pouco ortodoxica que cuida do caso e Kevin, além de outros tratando-os por vezes quase como sobrenaturais, pessoas capazes de feitos impossíveis para meros mortais.
É fantástico ver como mesmo sua estruturação é para algo que acreditamos estar esperando, uma vez que o começo aparenta refletir um típico filme de terror, com um sequestro, um cativeiro, tentativas de fuga de três vítimas adolescentes irritantes e desesperadas e no fim ele se revela muito diferente daquilo que se espera. (Plot de gênero, não esqueçam)
Tenho quase certeza que vocês já devem saber que esse filme faz parte de uma trilogia que se iniciou com Corpo Fechado nos idos 2000. Não vou estragar a maior surpresa do filme, mas recomendo que assistam a este mais velho primeiro, depois vejam fragmentado e se preparem para ter suas cabeças explodidas nos últimos dois minutos de filme.


  • Esse filme merece apenas o selo mais alto disponível nesse blog, afinal é somente o melhor filme do ano até agora! Selo Fincher nele. (5/5)



quarta-feira, 10 de maio de 2017

Veredito: Power Rangers


Salve, salve galera! Manda LP aqui continuando com seu processo de tirar o atraso nas críticas dos filmes que rolaram no mês de março.
Pois bem, vamos lá para a crítica de Saban’s (o que isso significa?) Power Rangers. Ou no clássico português, Power Rangers.
“A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove - e o mundo - estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem suas forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.”
Olha aqui para nós eu não esperava absolutamente nada desse filme, na realidade assim que eu soube que iria sair um live action de Power Rangers, eu achei que ele seria ruim, afinal por mais que a série de TV fosse legal, jamais daria certo para adaptar toda aquela breguice para o cinema. Some-se isso ao fato de que ninguém da equipe de roteiristas ou direção tinha algum renome e eu apostei com toda certeza de que esse filme seria péssimo. É obvio que eu, no auge do meu conhecimento profundo sobre Hollywood tinha esquecido de levar em consideração que os estúdios sempre fazem uma porrada de alterações e jamais deixariam algo que passou nos anos 90 perfeitamente igual.
Pra começar o tom abordado no filme e a premissa de adolescentes desajustados, em busca de autoconhecimento é super cativante, a gente sente empatia por eles, muito devido ao fato do tempo de tela que é dedicado a cada um dos jovens garotos. E aqui eu preciso traçar um paralelo com um outro filme de super-heróis, o quarteto fantástico, porque de alguma forma eu senti que os dois filmes tentam acontecer mais ou menos da mesma forma, introduzindo longamente os protagonistas, fazendo uma grande jornada de descoberta dos poderes, para no fim culminar na luta, porém a formula só dá certo em um deles.
Mas é interessante ver como na parte de atuação eles cumprem com o que é esperado de jovens desajustados, cada um tendo seu devido problema pessoal, seja ele sexualidade ou apenas uma espécie de tristeza e desgosto disfarçados de loucura, eu acredito que a personalidade de cada um é bem trabalhada, mas merecem destaques Dacren Montgomery fazendo muito bem seu papel de estrela caída e líder dos Rangers e RJ Cyler que faz o papel de Ranger azul, roubando a cena e entregando uma atuação divertidíssima. Por outro lado, o elenco de apoio, composto por Bryan Cranston (ainda hoje eu não consigo levar a sério que o Walter White era mesmo o Zordon) como antigo Ranger vermelho que tenta desesperadamente salvar a vida do planeta enquanto serve como mentor dos garotos. Já a vilã Rita Repulsa (Elizabeth Banks) embora tenha gerado algumas dúvidas no começo, faz um excelente trabalho como contraponto aos heróis e logo na primeira cena já é mostrada qual a sua ligação com o Zordon.
Eu acredito que os maiores defeitos desse filme estejam relacionados ao seu orçamento baixo, muito dos problemas vem das sequencias de ação, dos efeitos especiais, e claro, poderia ter mais cenas com as roupas né? Que diga-se de passagem ficaram um pouquinho estranhas, digo, parece uma espécie de traje simbiótico, quase como algo vivo, mas que o design não é exatamente bom. E não sei vocês, mas eu achei os zords muito confusos. Quero dizer, eles deveriam replicar as mais poderosas criaturas da terra, que na época eram os dinossauros, certo? Então porque tem um tigre e um inseto de seis patas lá?

Por outro lado a junção deles, o megazord ficou o bixo, infelizmente sua aparição é absurdamente curta.
Vale ressaltar duas cenas muito boas, aquela da Rita comendo Donnuts, simplesmente hilária e mostra como a atriz soube equilibrar bem tanto a maldade, quanto a comedia. E a cena em que ela é derrotada, que me lembrou tanto os clássicos tokusatsos que eu acompanhei nos idos dos anos 90, quanto a cada vez que a equipe Rocket de Pokémon era derrotada.
No fim, Power Rangers é um filme que evoca o melhor das series temáticas japonesas com uma roupagem totalmente nova, que só não está mais bonita por conta do baixo orçamento.

  • Selo Coppola (4/5): Aqui pra nós, mesmo com alguns erros que um tanto quanto tolos, que supostamente deveriam ser de fácil correção, como o maior tempo de tela para as lutas. Eu confesso que assim que o Megazord se formou, até os bicos das minhas tetas enrijeceram... Aquilo foi demais de ver na grande tela.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Duque e Eu

Salve, salve galera! Olha, no post de hoje eu venho trazer algo um tanto diferente, mas não se acostumem, é uma exceção ao que nós usualmente fazemos aqui.
Ano passado foi lançado um desafio entre eu e a Tami (também conhecida como meu suplicio) do MeuEpilogo, onde eu deveria ler um livro que ela me indicaria, por outro lado eu indicaria uma HQ pra ela. Eu deveria resenhar esse livro, ao passo que ela deveria apenas ler e me dizer o que achou. Desafio justo? Claro que não, mas... Um dos termos desse nosso desafio consistia também no detalhe de que, se a leitura fosse complicada ela faria a resenha da história em quadrinho.
Venho por meio desta cumprir minha parte...
“Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que
acorteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. ” (Sinopse cortesia do ID)
Esse definitivamente não é meu tipo de leitura, não mesmo. A história é muito doce e infelizmente eu tenho diabetes...
Toda a melação se passa no ano de 1800, pra surpresa geral da nação, em Londres, em todo aquele estilo renascentista. Renascentista ou Vitoriano? Pois bem, lá é cheio de bailes, vestidos rodados, damas e cavalheiros, um verdadeiro porre. Dentro disso somos apresentados a Simon Hastings, um estereotipo típico, loiro, alto, forte, bom vivant, viajado e com um trauma infantil. Além de é claro, o segredo de que nunca iria se casar.
Nessa época as moças eram desesperadas para encontrar um bom pretendente, casar, ter filhos e tudo mais. E enquanto o cara que nunca ia se casar foge desesperadamente das mães que caçam bons maridos, nos conhecemos a Daphne Bridgerton, mais um estereotipo típico nesse tipo de história, menina inteligente, bonita, porém os homens sempre a veem como uma boa amiga, quase uma figura masculina de certa forma, um típico brother. A menina possui ainda outros três irmãos que se encarregam do seu bem-estar.
Confesso que a escrita pela escrita é boa, fácil de acompanhar, só o que mata mesmo é o conteúdo. A autoria Julia Quinn sabe descrever personagens e situações, digamos, engraçadinhas, porém não eram poucos os momentos em que a narrativa se tornava enfadonha pelo simples fato de não ter qualquer perspectiva de drama, ação ou qualquer lance psicológico que coloque os personagens em xeque. O que rolava muito era choro, sensibilidade, bêbados confessando seu amor. Todos fatos próximos da nossa realidade, inclusive eu já dei esse mesmo show e foi incrível, serio.
Bom, como não é meu habito fazer resenha de livros, já vou pros finalmentes.
Surpreendentemente, apesar do que disse lá em cima, de toda a doçura e tal. Sabem que eu até gostei da história, quero dizer, a leitura é absurdamente fluida e rápida. Os personagens, mesmo sendo um tanto estereotipados, são fofos e tem seu charme. Honestamente eu recomendo bastante, uma pessoa normal não deve levar mais de três dias para ler e vale muito a pena!

sexta-feira, 5 de maio de 2017

LJB:Guardiões da Galaxia Vol. 2

E então, depois de muito tempo de reflexão eu percebi que todas as pessoas anseiam por um Superman, alguém que possa salvá-las, alguém que estará disposto a ouvir seus problemas e lhe estender uma mão quando o mundo todo voltou as costas.
E a Liga da Justiça dos Blogs retorna mais uma vez para debater os filmes do universo de super-heróis e no post de hoje meus amigos, vamos falar de Guardians of the Galaxy Vol. 2 ou em português, Guardiões da Galáxia vol. 2.
A Liga da Justiça dos Blogs é composta por Alê, Carol, Clay, Juju, Pâm e Teca e por mim o homem mais poderoso mundo.
“Agora já conhecidos como os Guardiões da Galáxia, os guerreiros viajam ao longo do cosmos e lutam para manter sua nova família unida. Enquanto isso tentam desvendar os mistérios da verdadeira paternidade de Peter Quill (Chris Pratt). ”
O post de hoje vai começar com uma análise de roteiro, depois a atuação dos personagens, referencias.
Roteiro: Com roteiro e direção de James Gunn, guardiões da galáxia pode ser entendido como o filme mais despirocado, despretensioso e tranquilo de todo o universo Marvel unificado. Quero dizer, a primeira coisa que precisa ser entendida aqui, a história não faz qualquer menção ao restante do universo, nem joias do infinito e apenas menções a Thanos.
Com isso em mente podemos passar aos detalhes por menores do roteiro. Ele está muito bem desenvolvido em relação ao primeiro, a trama é melhor amarrada, ao passo que os personagens e suas tramas estão bem mais desenvolvidos, na verdade é curioso acompanhar a maneira com a qual o diretor consegue unir dois arcos distintos no filme, Yondu e a equipe dos guardiões. Além de é claro, os arcos menores como o do Stallone. Nesse filme também é explorada a relação peculiar que a família possui e talvez e a importância da mesma para a concepção do modo de agir de cada personagem, porem existe uma certa dificuldade de se fazer uma conexão dos personagens da trama para com o público. Apesar da melhora absurda em relação ao primeiro, ainda resta momentos em que é difícil você sentir empatia pelas decisões de cada um dos que estão atuando.
Na parte das já conhecidas piadas, digamos que é um bom entretenimento, são duas horas e dezessete minutos tão bem construídos nesse quesito que você mal percebe que o tempo passou, contudo ainda há o defeito das piadas fora de hora. Em dados momentos a risada forçada do Drax chega a dar nos nervos, ao passo que há momentos em que realmente as piadas sobram, talvez porque o diretor não tinha ideia de como fazer o corte da cena.
Personagens:
Chris Pratt: O senhor das estrelas é o centro das atenções aqui, a história acontece por causa dele, gira ao seu redor. Tudo em função do Peter. E ele consegue corresponde a imensa personalidade, na medida do possível, evidentemente. Claro que esse não é um personagem escrito para arrancar uma atuação shakespeariana de seu interprete.
Zoe Saldana: Nesse caso ela foge um tanto de sua personagem que deveria, em tese, ser a mulher mais perigosa do universo para ser a “amante” de Peter Quill e por vezes sua consciência, contrapondo-o em diversos momentos, não é ruim, afinal o romance entre os dois foi aprofundado a ponto de precisar apenas de um dedo para que ambos fiquem juntos em definitivo.
Michael Rooker: Yondu adota aqui dois papeis diferentes, sendo de suma importância tanto no presente, quanto nos desdobramentos futuros do filme. Uma vez que é ele quem revela a existência dos Guardiões Originais (falarei disso mais para frente) e também é responsável pelos acontecimentos ao Rocket. Acho que ele é de longe quem consegue ter uma entrega maior de seu personagem, tanto por sua ligação com o senhor das estrelas, quanto pela dor que carrega devido ao fardo de ser um exilado.
Houve uma inversão de papéis entre o que era para ser de Bradley Cooper e Dave Bautista, percebam, uma das descrições que o próprio Rocket faz de Drax é: “O povo dele leva tudo no sentido literal. ” Bom, agora é o guaxinim que não entende metáforas e algumas piadas ao invés do Drax, além de é claro, Drax com seu humor absurdo e risada exagerada por vezes conseguir dar nos nervos. Enquanto Rocket possui uma carga dramática um tanto quanto inesperada por assim dizer.
Vin Diesel: O que dizer do personagem que só serve como dose de fofura da franquia? Está legal e melhor de tudo, souberam dosar tão bem sua participação que não chega a ser tola ou infantil.
Kurt Russell: Difícil falar muito dele, mas o pai do Peter está interessante, além de possuir um ótimo Plot no decorrer do longa.
Referencias:
Adam Warlock: Vale muito ressaltar que em uma das cenas pós créditos aparece o casulo do Adam Warlock, inclusive a sacerdotisa o nomeia dessa forma.
Celestiais: No filme, Ego, o pai de Peter se diz pertencente a raça dos celestiais, gigantes humanoides, com armadura de metal que criaram o multiverso e algumas raças. Nos mesmo quadrinhos o planeta não é dessa raça.
Eternidade: A manifestação da consciência do universo Marvel e a segunda em escala de poder, atrás apenas do Tribunal Vivo (já citado em Dr. Estranho) e do próprio The One Above All.
Guardiões Originais: A equipe dos saqueadores, composta por Stallone, Ving Rhames, Michael Rosenbaum, Miley Cyrus, Michelle Yeoh. Na verdade, eles eram os guardiões da galáxia originais.

LJB: Liga da Justiça

Isso é o que nós sabemos. O mundo tornou-se mais sombrio. E, enquanto temos motivos para temer, temos a força para não fazê-lo. Há heróis...