Salve, salve galera! LP voltando aí depois de um tempo
afastado onde uma porrada de coisas aconteceram, teve Oscar, teve Leonardo DiCaprio,
crise política, várias estreias de filmes. Minha grande legião de fãs leitores
(que incluem três pessoas e um macaco) devem estar se perguntando o porquê de
eu ter ficado de fora por tanto tempo e se eu irei comentar alguma coisa dos
eventos citados. Na verdade, eu até cheguei a preparar várias postagens, mas
infelizmente meu computador veio a falecer e eu perdi tudo que estava nele. Sobre
o óscar eu queria dizer que fiz uma cobertura no facebook e se você não viu, é
porque não tem amizade comigo, então a culpa é sua, por isso vou esperar seu
pedido de desculpas nos comentários e se quiser me adicionar como amigo para
ver a cobertura do próximo evento que sabe-se lá Deus qual vai ser eu sou o
Luiz Paulo Nunes.
Hoje, depois de muita relutância eu resolvi retomar com a
coluna Veredito, que vocês já devem ter percebido pelo título do post, então
sem mais demoras: Deadpool.
“Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é
diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade
de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um
incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem
que destruiu sua vida. ” Se você quiser saber um pouco mais sobre o mercenário,
clique aqui!
Acho que para definir Deadpool, a primeira palavra que
vem em nossa mente é inusitado, para começar o filme já se explica no começo,
enquanto toca a música Angel of the Morning os créditos iniciais começam a
rolar então ele diz que é mais um filme de super-herói, com mais uma
garota gostosa, mais um vilão de sotaque britânico, mais um personagem
inteiramente gerado em CGI e ele até é tudo isso, mas tem também um algo a
mais, a FOX têm pelo menos cinco colhões cada um maior que o outro.
Estou certo em dizer que esse filme é um dos mais honestos
que já vi depois de Mad Max, tudo o que está no trailer e toda a proposta que
esse te promete entregar é realmente entregue, você pode acreditar em tudo o
que leu a respeito dele. Ele é ácido, afiado nas referências, no humor, no diálogo,
no roteiro e violento. Rhett Reese e
Paul Wernick (autores de Zumbilândia) fazem jus ao humor do personagem mercenário
tagarela, que não poupa ninguém, desde os X-Men, a própria Fox, Hugh Jackman,
Liam Neeson, Um Lugar Chamado Notting Hill, Lanterna Verde e mesmo o primeiro
Deadpool, ainda assim todo o core central da narrativa ocorre de maneira
simples e até um pouco previsível, mas qual é? O filme já tinha nos alertado
sobre isso logo no começo. O filme também não acontece de maneira linear, mas
isso não é prejudicial, ou confuso de forma alguma, uma vez que a própria pegada
é inteiramente nova para o público e que serve até mesmo como forma de continuar
prendendo a atenção da plateia, como se os palavrões e o sangue não fossem o
suficiente para isso.
É interessante ressaltar também o relacionamento motivador
que move os atos de Wade, afinal de contas seu envolvimento com a Morena Baccarin ocorre de maneira tão estranhamente
incomum e ao mesmo tempo bem construída. Sob outra vertente, acho desnecessário
dizer qualquer coisa sobre a parte de ação do filme que para quem ainda não
conseguiu entender bem eu reforço aqui, tem muita. Mas mesmo sendo de um gênero
superviolento, a ação não é tipicamente carregada de forma que você mal
consegue acompanhar, na verdade os tiros e cenas de porrada acontecem com um
rimo tão simples e fácil de acompanhar que se torna até bacana e você esquece
que em muitos momentos faltaram alguns milhões para fazer a cena um pouco
melhor. Porque eu tenho que confessar, por mais que o filme seja legal e
realmente é, há nele alguns momentos que você sente falta do dinheiro extra,
seja para tornar a ação ou caracterização de um determinado personagem mais crível,
seja para que uma cena fique melhor montada. E tem apenas mais um defeitinho
que eu preciso apontar, a cena da luta final ficou um tanto grandiosa demais,
de uma maneira que quase não combina com o tom do filme, talvez eles maneirem
mais na continuação.
Mas é isso aí gente, Deadpool é um bom filme, com suas
falhas como qualquer obra, mas que está arrebentando com a bilheteria, tendo
superado alguns sucessos do cinema, isso tudo sendo vetado na China e pegando a
restrição máxima nos EUA, alguns gostam de compara-lo a Guardiões da Galáxia,
como eu não gosto desse filme, prefiro pensar que a FOX ditou um novo padrão
nos filmes de heróis que virão de agora em diante.
OBS: Esse é um dos poucos filmes que vale mais a pena assistir dublado do que legendado, uma vez que legendado eles pegam leve nas falas, mas dublado nego não tem dó.
- Selo Copolla para Deadpool, pra quem não conhece nossa escala clique aqui! Dou esse selo, que é o mesmo que Frankenstein não por serem filmes iguais, uma vez que Deadpool é um tanto superior, faço isso mais pelo fato de não ser um filme genial, ou revolucionário, mesmo sob um ótica pessoal.
OBS: Esse é um dos poucos filmes que vale mais a pena assistir dublado do que legendado, uma vez que legendado eles pegam leve nas falas, mas dublado nego não tem dó.