Salve, salve galera… Provavelmente quem acompanha o grupo no
Facebook deve estar se perguntando, cadê o post sobre Mad Max? Calma gente, é
um texto elaborado, vai ser mais do que uma simples crítica e eu preciso de um
tempo bem razoável pra fazer um troço bem feito. Enquanto vou montando aos
poucos aquele texto lá, não deixo vocês sem conteúdo aqui no espaço, então o
post de hoje vai ser mais um no estilo crítica/veredito dando sequência a nova
coluna, lembrem-se de conferir a escala de classificação de filmes aqui, hoje eu trago um filme que já estreou há um mês mais ou menos, mas que
ainda dá tempo de assistir no cinema, caso queiram. Com vocês Missão
Impossível, Nação Secreta.
“Ethan Hunt (Tom
Cruise) descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o
IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles
mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo
pessoas não muito confiáveis...”
Gente, o que falar desse filme, serio, acho que primeiro eu
preciso começar falando que o Tom Cruise deve ser meio louco, para não falar
coisa pior, quero dizer, as cenas de ação, praticamente todas, se não todas foram
feitas por ele, incluindo a primeira do avião onde ele fica pendurado a 1,5 km
de altura! Jackie Chan? Que bobagem...
Fazia um tempo que Tom andava meio que com a carreira
“naquelas”, alguns episódios de extravagancia, seu divórcio motivado
aparentemente pela religião e algumas bilheterias fracas, nada que realmente
fosse um problema, mas simplesmente não era nada espetacular, isso acabou se refletindo
em Missão Impossível 3, um dos filmes mais fracos da franquia tanto em
bilheteria, quanto em qualidade.
Nós que tivemos a música tema do filme nos celulares mais
antigos (quem lembra?) e gostamos da franquia, tivemos a sorte dele não ter
desistido mesmo quando a Paramount resolveu abandonar os filmes. Aposto que
deve ter dado um trabalhão convencer os estúdios, mas ele conseguiu voltar com
Protocolo Fantasma, que diga-se de passagem é um bom filme que arrecadou
seus quase 700 milhões e agora com Nação Secreta ele prova que voltou e que
não é um ser humano.
Durante o filme vemos Hunt investigando uma agência de
espionagem internacional que se auto proclama, o Sindicato. Ao mesmo
tempo, sua agência, a IMF sofre pressões do governo dos Estados Unidos, que
consideram que Hunt criou o Sindicato para acobertar seus próprios crimes.
Contando com a ajuda de Benji (Simon
Pegg) peça importante tanto na parte de alivio cômico, quanto como fator de
ligação do público com o filme, representando a vontade dos espectadores de
participarem da ação, Ethan descobre planos para capturar/assassinar importantes
políticos da Europa, assim, sem o apoio de seu governo, tentará impedir o
Sindicato de seguir com seus planos. Evidente que o agente secreto ainda contará
com sua mais do que competente equipe, logo elenco conta ainda com as presenças
de Jeremy Renner, Ving Rhames que é o único a estar
presente em todos os filmes da franquia e em vários filmes do Tom Cruise, diga-se de passagem, ainda
há a também as presenças de Alec Baldwin e Simon McBurney.
Agora destaque mesmo é
a bela Rebecca Ferguson, que interpreta Ilsa Faust, uma agente infiltrada no
Sindicato que ajuda e ao mesmo tempo joga com Hunt, deixando a sensação de que
ela não pode ser confiável. A atriz faz mais do que ser apenas uma “bondgirl”, ela
tem uma participação importante na ação e motivações verdadeiras, tal qual
Ethan e o espectador será envolvido pela personagem, que nos levará para
lugares e momentos que os amantes de cinema poderão reconhecer como o passeio por
Casablanca, com Tom Cruise e seu terno azul no deserto fazendo as poses mais
cool.
O filme é dirigido por Christopher
McQuarrie, do interessante Jack Reacher, o Ultimo Tiro, detalhe que ele também foi colaborador com o roteiro do filme, que é bem dirigido e pela terceira vez eu vou ressaltar, as cenas de ação do filme são uma coisa de louco, a cada filme Tom vai se superando, mas não
resumamos o filme a apenas um bloco de cena de ação, afinal de contas se só
isso valesse de alguma coisa, os filmes do Jason
Statham arrecadariam bilhões, não MI tem algo a mais, por exemplo, o
filme segue uma serie de reviravoltas, são plot twist atrás de plot twist¹
sempre mudando as coisas e te deixando um pouco no escuro quanto ao que vem a
seguir. Isso sem contar as viagens pelos mais diferentes cenários, Marrocos e Inglaterra são só alguns exemplos.
Na parte dos atores, o que vemos é uma maior
participação de Simon Pegg na
franquia, além de um Jeremy Renner que anteriormente serviria como substituto
de Cruise, seguindo o caminho inverso, Ving
basicamente é Ving, ainda que sua
interpretação não acrescente horrores eu gosto do cara.
Mas o ponto aqui queridos é Rebecca, céus como essa mulher
deitou, me desculpe Charlize e Bryce Dallas, mas o papel de atriz de
ação do ano vai para a Sueca, nunca vi ninguém enfiar uma faca no peito de um
homem, descer por uma corda e pedir para tirarem o salto com tanta classe, olha, a mulher é zica, isso porque dizem que os suíços são pequenos e neutros...
No mais vale ressaltar que a trilha sonora, ainda que muito
bem feita e que case bem o cenário europeu e as cenas de ação, não se aproveita
tanto assim do tema clássico do filme, mas novamente é uma trilha muito boa e
que acompanha muito bem o ritmo do filme.
Pode até ter um ou outro clichê neste longa, mas nada que não
deixe a trama até melhor de acompanhar. Sim gente, esse pode até não ser o
filme genial em todos os sentidos, mas é muito bom e valeria um selinho
Fincher pelas loucuras do Tom Cruise.
¹mudanças súbitas na trama e no roteiro.
Sim, é isso galera, Tom Cruise de volta a velha forma em mais um e com certeza o melhor filme Missão Impossível.
- Vale sim um selo Fincher, não por ser genial, mas pelas cenas de ação totalmente loucas feitas pelo próprio ator. Não houve duble gente, pelo amor!!!